O Senador Jorginho Mello (PL), presidente da CPI da Chapecoense, conseguiu um aumento de US$ 10 milhões no Fundo Humanitário para as 71 famílias das vítimas da tragédia da Chapecoense. Conforme informações divulgadas pela assessoria do senador nesta quarta-feira (06), o fundo, que tinha US$ 15 milhões, subiu para US$ 25 milhões. O avanço na negociação ocorreu numa reunião em Londres, Inglaterra, com a seguradora Tokyo Marine.
A Embaixada Brasileira também participou das tratativas. Segundo o parlamentar, deve haver uma nova rodada de negociação entre a seguradora e as famílias, quando o montante pode chegar a US$ 30 milhões. Em fevereiro de 2017, a Tokio Marine criou um Fundo Humanitário com objetivo de fazer acordos com os familiares.
Negociações
Na primeira negociação foi oferecido US$ 200 mil (R$ 1,1 milhão) e nenhuma família aceitou. Meses depois, o valor subiu para US$ 225 mil (R$ 1,2 milhão) e cerca de 24 famílias aceitaram o acordo. Em troca, elas assinaram um termo de quitação que impediria qualquer ação na Justiça contra a LaMia e a Bisa.
Com essa nova proposta apresentada pela seguradora, as 24 famílias que já receberam US$225 mil dólares vão receber mais US$138 mil, cerca de R$ 749 mil.
Após a nova etapa de negociação, não haverá mais necessidade de que haja a concordância de todas as famílias para ter direito ao valor proposto. Mesmo quem já recebeu o valor inicial terá direito a ganhar uma diferença por conta da elevação da indenização para US$ 25 milhões.
“Nada irá trazer esses guerreiros de volta. Mas é uma notícia que acalenta um pouco o coração das famílias. É inadmissível que essa indenização tenha demorado tanto para ocorrer. Por isso fiz questão de vir a Londres e buscar este acordo. Considero uma missão exitosa e volto para o Brasil realizado”, destacou o senador.