A CPI da Chapecoense vota nesta segunda-feira (11), o relatório final do senador Izalci Lucas. O texto faz sete recomendações, entre elas a indenização de vítimas e familiares e a responsabilização de cinco empresas envolvidas em uma possível fraude na emissão da apólice de seguro contratada pela companhia aérea boliviana LaMia.
A comissão parlamentar de inquérito foi instalada em 2019 para avaliar a situação dos familiares das vítimas da queda do avião que transportava jogadores, comissão técnica e diretoria da Associação Chapecoense de Futebol. O desastre ocorrido em 28 de novembro de 2016 matou 71 pessoas. Entre elas, 68 brasileiros. Houve seis sobreviventes.
O relatório de Izalci Lucas conclui que há cinco empresas “igualmente responsáveis pela indenização” a vítimas e familiares. De acordo com o relator, as pessoas jurídicas tiveram participação direta na emissão de uma apólice de seguro possivelmente fraudada.
A CPI foi instalada em 11 de dezembro de 2019, com os senadores Jorginho Mello e Dário Berger como presidente e vice-presidente, respectivamente. A investigação apurou que a causa do acidente foi a perda de controle da aeronave devido ao esgotamento do combustível na aproximação para o pouso. O time da Chapecoense viajava para enfrentar o Atlético Nacional, de Medellín, na Colômbia, na decisão da Copa Sul-Americana.