Na tarde desta terça-feira (06), a Chapecoense divulgou uma nota de repúdio, em relação às declarações do candidato a Deputado Federal, Arthur Weintraub, acerca da tragédia ocorrida em 2016 com o avião que transportava a delegação alviverde. Conforme o clube, as falas de Weintraub são “irresponsáveis, malfadadas e caluniosas”.
Em um vídeo divulgado no Youtube, Arthur associou a queda do avião que levava a delegação da Chape para a final da Copa Sul-Americana de 2016, ao tráfico internacional de drogas e por esse motivo teria acontecido o acidente.
“O avião da Chapecoense teria caído por causa de uma sobrecarga de duas toneladas de cocaína, que estavam sendo transportadas em contrabando no avião, sem que o piloto ou equipe soubessem. Isso ai chegou ao meu conhecimento, por causa de um relatório de um policial, quando eu era secretário de Segurança da Organização dos Estados Americanos de Washington. O piloto do avião inclusive, era da Força Aérea Boliviana. Ele sabia pilotar. Ele nunca ia deixar um avião cair, por falta de combustível. Como ele não sabia das duas toneladas a mais, aconteceu a tragédia”, declarou Arthur Weintraub.
Segundo a Chapecoense, mais do que repudiar as absurdas manifestações do candidato, o clube lamenta a insensatez do mesmo ao utilizar um fato tão sensível na tentativa de promover uma candidatura.
Confira a nota de repúdio:
A Associação Chapecoense de Futebol vem a público a fim de manifestar o seu veemente repúdio em relação às declarações irresponsáveis, malfadadas e caluniosas do candidato a Deputado Federal, Arthur Weintraub, acerca da tragédia ocorrida em 2016 com o avião que transportava a delegação alviverde.
Mais do que repudiar as absurdas manifestações do referido candidato, o clube lamenta a insensatez do mesmo ao utilizar um fato tão sensível na tentativa de promover uma candidatura.
Por fim, a Chapecoense reforça que mentiras construídas sobre as irreparáveis perdas – bem como sobre a dor e o luto de milhares de famílias – são inaceitáveis e não passará despercebido ou impune o fato de estarem sendo utilizadas como trampolim político.