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Vídeo: Piscicultor denuncia possível contaminação de rio após grande quantidade de peixes mortos

Foto: Carlinhos Adão Casalli – Registro feito em 21/01/2022

Nunca a preservação dos recursos hídricos esteve tão em alta como agora. Num verão de temperaturas elevadas e pouca chuva, muitos rios que cortam as cidades do oeste estão prestes a secar e outros que já não tem tanta água quanto antigamente, podem estar a mercê da ação humana. É o caso do Lajeado Serrinha, um pequeno riacho que passa por algumas comunidades da região sul da cidade e abastece dezenas de propriedades rurais que trabalham com a bovinocultura, criação de suínos e aves além da produção de peixes. 

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Piscicultor há 15 anos, é através do Lajeado que seu Carlinhos mantém os seis açudes existentes no sítio, só que ele teme que a atividade possa estar sendo prejudicada pela qualidade da água, após a observação de um produto que está sendo despejado no local por uma empresa instalada no acesso ao Rio Grande do Sul.

Em dezenas de fotos registradas num período de cinco dias, o que chama atenção é a quantidade de peixes mortos, fotografados pelo agricultor em outras ocasiões e que a reportagem do ClicRDC conseguiu flagrar durante visita ao local na tarde da última segunda-feira(24).

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Foto: Carlinhos Adão Casalli – Registro feito em 21/01/2022
Foto: Carlinhos Adão Casalli – Registro feito em 21/01/2022
Foto: Diego Antunes/ClicRDC – Registro em 24/01/2022

Na foto a seguir, é possível ver que antes do cano, a água do rio apresenta uma cor natural, só que a partir do ponto onde o produto é despejado, o riacho muda de cor. A turbidez e o mau cheiro também são registrados em locais onde não há correnteza e mesmo após o despejo, que acontece quase sempre durante a tarde por volta das 15 horas, conforme o vídeo captado pela reportagem do ClicRDC:

Foto: Diego Antunes/ClicRDC – Registro feito em 24/01/2022

O Engenheiro Agrônomo Fábio Pit, que presta assessoria para seu Carlos comenta que o simples fato dos peixes estarem aparecendo mortos já demonstra que algo não está certo.

Todas as imagens e entrevistas foram encaminhadas para a Polícia Ambiental que já está apurando o caso e em breve deve emitir um parecer sobre a situação.

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