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Sopa quentinha: Programa Viver oferece refeições a 154 famílias em Chapecó

Foto: Programa Viver

Em meio à pandemia, 154 famílias recebem sopa em uma ação realizada pelo Programa Viver, em Chapecó (SC). O trabalho é realizado há cerca de um mês e tem como objetivo amenizar a situação de vulnerabilidade alimentar, enfrentada por algumas famílias chapecoenses. O alimento é disponibilizado de segunda a sexta-feira. Além da ação da distribuição da refeição, o programa também fez entrega de cestas básicas e confecciona máscaras que são doadas para as pessoas que não tem condições de comprar.

O Programa Viver é uma organização que existe há 27 anos e realiza um trabalho de convivência e fortalecimento de vínculos, com 150 crianças e adolescentes, diariamente. No período noturno, em parcerias, atende jovens e adultos. Por conta da pandemia, onde impossibilita a reunião para as aulas, a entidade resolveu atender as pessoas em vulnerabilidade”, explicou a assistente social Elisiani Sanches, que atua no Programa Viver.

Conforme Elisiani, são famílias que possuem algum tipo de vulnerabilidade, mas não são somente aquelas atendidas, normalmente, no Programa Viver.

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 “Temos atualmente 154 famílias cadastradas, que podem vir de segunda a sexta-feira buscar esse alimento. Elas levam alimento, levam pães que são distribuídos um para cada membro da família. A média dá em torno de 430 pessoas”, explicou.

Diante da pandemia do coronavírus e para respeitar as normas de distanciamento social, a distribuição do alimento é feita com agendamento. Todos os dias, das 17h30 às 19h30 uma pessoa por família busca o alimento, na sede do Programa Viver. “De 10 em 10 minutos vêm cinco famílias. Assim temos trabalhado para não ter tumulto e aglomerações. Elas vêm educadamente, entendem, passam álcool nas mãos e usam máscaras – quem não tinha o equipamento ganhou. O negócio é a gente fazer o que está ao nosso alcance e não ficar exigindo do Poder Público”, explicou.


Foto: Programa Viver

Cerca de 20 pessoas, entre profissionais do Viver e voluntários, trabalham no preparo da sopa, no atendimento ou ainda na confecção de máscaras.

“Todo estão se tornando um pouco costureiro ou cozinheiro”, brinca a assistente social.


Foto: Programa Viver

Confecção de Máscaras

O uso de máscara em Chapecó é obrigatório e o Programa Viver confecciona o equipamento. O material é vendido para quem possuí condições de comprar e o valor arrecadado é usado para pagar despesas da entidade. No entanto, para pessoas que não possuem condições é feita a doação. Ainda são doadas máscaras para outras entidades.

“Fizemos uma distribuição grande na semana passada, somente para os usuários da assistência social foram mil máscaras. Para a Polícia Militar foram mais mil e para a Guarda Municipal mais 120. Vamos mandar mais 300 para o Bormann, para famílias carentes”, ressaltou.

Alguns tecidos para a confecção das máscaras foram doados e pelo menos três costureiras trabalham, voluntariamente, na produção, conforme Elisiani.  



Ajuda

 A demanda está grande, segundo a assistente social. “Chega emocionar, a gente sente que a dificuldade está grande. Porque não tendo a oportunidade do trabalho, – e tem muita gente que não tem mais nem perfil de trabalho dentro do emprego formal, não abrange os critérios por causa da idade, pela pouca formação, uma série de fatores influencia – e agora ficou mais crítico com relação à pandemia”, analisa. 

Para manter os trabalhos desenvolvidos pela entidade, Elisiani destacou que toda a ajuda é bem vinda. Além disso, que os interessados em colaborar podem entrar em contato pelo telefone 3329-0489.  A equipe do Programa Viver atende no Quedas do Palmital, atualmente no horário das 13h30 às 20h30.

O Programa Viver esta buscando formas, emergenciais, para enfrentar essa situação de pandemia. Foge um pouco do que fazemos no dia a dia, mas não foge da nossa história. Porque nossa história sempre foi, primeiramente, atender o direito básico da alimentação. O ser humano tem esse direito que o nome já diz: é básico, é fundamental. No dia a dia do Viver nós oferecemos 150 refeições para nossas crianças e nossos adolescentes. Então, não poderíamos nos furtar agora, diante desta pandemia”, finaliza.

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