O caso da blogueira Mariana Ferrer, de 23 anos, que denunciou ter sido vítima de estupro em uma balada em Florianópolis, no final de 2018, chegou ao fim em 23 de setembro. No julgamento, o empresário André de Camargo Aranha, acusado de estuprar e dopar a vítima, foi considerado inocente. O fato voltou a ganhar destaque nas redes sociais nesta terça-feira (3), quando o Intercept Brasil informou que a Justiça emitiu uma sentença inédita ao empresário – “estupro culposo”.
Atualização: Após a polêmica do uso do termo, o Intercept Brasil explicou que a expressão ‘estupro culposo’ não foi utilizada na sentença, mas, foi uma forma que o Portal encontrou para resumir e explicar o caso ao público leigo. Veja o que diz o Intercept Brasil:
Atualização, 3 de novembro de 2020, 21:54: A expressão ‘estupro culposo’ foi usada pelo Intercept para resumir o caso e explicá-lo para o público leigo. O artíficio é usual ao jornalismo. Em nenhum momento o Intercept declarou que a expressão foi usada no processo.
Conforme os documentos apurados pelo Intercept Brasil, o promotor responsável pelo caso afirmou que “não havia como o empresário saber, durante o ato sexual, que a jovem não estava em condições de consentir a relação”. O crime de “estupro culposo” não está previsto na lei, portanto, o acusado foi inocentado.
O Intercept divulgou, ainda, um vídeo que mostra a audiência. Entre as falas divulgadas no vídeo, o advogado do empresário, Cláudio Gastão da Rosa Filho, afirmou que “jamais teria uma filha” do “nível” de Mariana. Ele também repreendeu o choro de Mariana, ao dizer que “não adianta vir com esse teu choro dissimulado, falso e essa lábia de crocodilo”.
Veja o vídeo divulgado pelo Intercept Brasil:
#justiçapormariferrer
Nas redes sociais, a hashtag #justiçapormariferrer ganhou destaque entre os assuntos mais comentados após a publicação do Intercept Brasil. Veja algumas manifestações dos internautas: