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A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira (7), a Operação Deadcoin com o intuito de desarticular uma organização criminosa suspeita de lavar dinheiro oriundo de golpes financeiros aplicados contra milhares de pessoas no Oeste Catarinense. Foram expedidos 28 mandados de busca e apreensão em diversas cidades de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, visando interromper as atividades do grupo.
Como funcionava o esquema
As investigações apontam que a organização operava oferecendo investimentos com promessas de rendimentos irreais. No início, as vítimas chegavam a receber supostos lucros, uma estratégia para ganhar a confiança dos investidores e incentivar novos depósitos. Entretanto, após o aumento dos aportes, o retorno financeiro cessava, e as vítimas não conseguiam reaver o capital investido, que era bloqueado sem explicações.
Lavagem de dinheiro e evasão de divisas
A PF descobriu que o grupo implementou uma engenharia financeira sofisticada para desviar fundos para paraísos fiscais, além de lavar dinheiro por meio da compra de bens de luxo, como automóveis e imóveis no exterior. O esquema, além de lesar financeiramente milhares de pessoas, dificultava o rastreamento dos valores devido à complexidade da rede de transações internacionais.
Consequências para os envolvidos
Os suspeitos enfrentarão acusações de estelionato, lavagem de dinheiro, crimes contra o sistema financeiro e evasão de divisas. As penas somadas desses crimes podem ultrapassar 30 anos de prisão, evidenciando a gravidade das infrações cometidas e o impacto nas finanças das vítimas e na economia local.
A Operação Deadcoin traz à tona a importância da fiscalização de esquemas de investimento e reforça o alerta para que a população esteja atenta a ofertas de retornos financeiros duvidosos. A PF segue com as investigações para assegurar que todos os envolvidos sejam responsabilizados.