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Segundo Júri: homem que assassinou ex-companheira em SC é condenado a 27 anos de reclusão

O segundo veredito, trouxe alívio à família da vítima


Em um desfecho aguardado por mais de três anos, o homem responsável pelo brutal assassinato de sua ex-companheira, atingida por um tiro na cabeça em Caçador (SC), foi condenado a 27 anos e seis meses de reclusão. Marcelo Tonete Barboza, autor do crime movido pela incapacidade de aceitar o término do relacionamento, enfrentou seu segundo Tribunal do Júri, após a anulação do primeiro, ocorrido em julho de 2022.

A tragédia que chocou a comunidade ganhou destaque após o júri inicial desclassificar o homicídio para lesão corporal, decisão que contrariou as evidências dos autos e levou o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) a requerer a anulação do julgamento. O segundo veredito, realizado na terça-feira (16) no fórum da comarca, trouxe alívio à família da vítima, proporcionando a sensação de que a justiça foi finalmente cumprida.

O Promotor de Justiça Wallace França de Melo, responsável pela acusação, conduziu a apresentação das provas perante o novo conselho de sentença. Dessa vez, as teses do MPSC foram integralmente acolhidas, reconhecendo o feminicídio, o motivo torpe e o emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima como qualificadoras, agravando a pena.

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O descumprimento de uma medida protetiva e o fato de o crime ter sido cometido na presença de um dos filhos também foram considerados, resultando no aumento da pena, conforme previsto no Código Penal. O pai da vítima, Carlos, expressou seu alívio ao ouvir a sentença: “Arrancaram um pedaço de mim, e a condenação era a resposta que eu aguardava.”

A irmã mais nova, Vanessa, relembrou o histórico conturbado entre a vítima e o réu, marcado por agressões físicas e psicológicas. Ela aproveitou para deixar um conselho às mulheres: “Jamais voltem a se relacionar com um agressor, sob hipótese alguma. Se afastem o mais rápido possível para não correrem o risco de ter o mesmo destino que minha irmã.”

O crime ocorreu na madrugada de 30 de novembro de 2020, quando Marcelo violou a medida protetiva, dirigiu-se à residência da vítima e, munido de um revólver, disparou fatalmente contra sua cabeça. O homicida fugiu com o filho de dois anos, sendo posteriormente capturado pelas autoridades de segurança.

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