quarta-feira, janeiro 15, 2025
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Prefeitos do Oeste de SC têm a prisão preventiva homologada e são encaminhados ao presídio, confirma Justiça

Conforme o MPSC, operação “Fundraising”, do Gaeco e Geac investiga crimes como organização criminosa, desvio de recursos públicos, corrupção, peculato e fraudes em licitações; Confira a lista dos prefeitos e ex-políticos envolvidos:


O Poder Judiciário de Santa Catarina, confirmou no fim da tarde desta quarta-feira (19), que os prefeitos de Pinhalzinho (Mário Afonso Woitexem), Ipira (Marcelo Baldissera) e de Ipuaçu (Clori Peroza), todos no Oeste de SC, tiveram homologada a prisão preventiva e já foram encaminhados ao presídio. As prisões aconteceram durante a operação “Fundraising”, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) e o Grupo Especial Anticorrupção (GEAC), que busca desarticular possível organização criminosa, capitaneada por grupo empresarial, suspeita de praticar ilícitos contra a Administração Pública, especialmente o desvio de recursos públicos e fraudes em licitações, e que, em suas ações, estaria buscando recrutar agentes públicos e particulares com o fim de obter ganhos ilícitos em prejuízo ao patrimônio público.  

Operação “Fundraising”: Após ação que prendeu prefeitos, prefeituras do Oeste de SC se manifestam

“NOTA À IMPRENSA – Em virtude dos mandados de prisão cumpridos na data de hoje, correspondentes a segunda fase da operação Fundraising, do Gaeco e Geac, informamos que o prefeito de Ipira passou por audiência de custódia na comarca de Capinzal. O prefeito de Pinhalzinho foi preso em Florianópolis e passou por audiência de custódia na Vara de Garantias da comarca da Capital. A prefeita de Ipuaçu teve audiência de custódia realizada na comarca de São Domingos. Os três tiveram homologada a prisão preventiva e já foram encaminhados ao presídio”, divulgou o Poder Judiciário de Santa Catarina.

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O Poder Judiciário de Santa Catarina também deu mais detalhes sobre o prefeito e ao servidor de Cocal do Sul, no Sul de Santa Catarina. Conforme a Justiça, eles também tiveram a prisão preventiva homologada.

“Em relação ao prefeito e ao servidor de Cocal do Sul, ambos passaram pela audiência de custódia que terminou há poucos minutos. Ambos tiveram a prisão preventiva homologada e, sendo assim, permanecerão presos”, detalhou o Poder Judiciário de Santa Catarina.

GAECO e GEAC deflagram segunda fase da operação Fundraising para apurar desvio de recursos públicos e fraude a procedimentos licitatórios em municípios catarinenses

11 mandados de prisão preventiva, cinco de suspensão do exercício das funções públicas e 63 de busca e apreensão, expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, estão em cumprimento em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul e na Capital Federal (Brasília/DF)

Na manhã desta quarta-feira, 19/06, o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) e o Grupo Especial Anticorrupção (GEAC), em apoio à investigação conduzida pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do Ministério Público de Santa Catarina, deflagraram a segunda fase da operação “Fundraising”.  

VEJA AS FOTOS AQUI.

A operação busca desarticular possível organização criminosa, capitaneada por grupo empresarial, suspeita de praticar ilícitos contra a Administração Pública, especialmente o desvio de recursos públicos e fraudes em licitações, e que, em suas ações, estaria buscando recrutar agentes públicos e particulares com o fim de obter ganhos ilícitos em prejuízo ao patrimônio público.  

De acordo com a investigação, o grupo criminoso atuaria com a finalidade de direcionar processos licitatórios em diversos municípios do Estado. Sob o pretexto de prestar serviços de consultoria e de assessoramento para captação de recursos públicos, buscava firmar contratos públicos sem que houvesse necessariamente a comprovação de qualquer atividade, mas que serviria de subterfúgio para que servidores públicos, assim como agentes políticos e particulares, auferissem ganhos ilícitos por meio do recebimento de vantagens indevidas.  

O cumprimento dos 11 mandados de prisão preventiva, dos cinco de suspensão do exercício das funções públicas e dos 63 de busca e apreensão, expedidos pela Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), concentra-se em 23 municípios catarinenses, em um município do Rio Grande do Sul e em Brasília/DF.   

A operação conta ainda com o apoio técnico das Polícias Penal e Científica de Santa Catarina, da Polícia Rodoviária Federal e do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, além da Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da Delegacia de Combate à Corrupção (DECOR/PCDF), e do GAECO e Centro de Produção, Análise, Difusão e Segurança da Informação – CI do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).  

A investigação prossegue em segredo de justiça.  

FUNDRAISING  

A operação foi intitulada com “Fundraising”, expressão em inglês que se refere a uma metodologia que visa desenvolver processos para facilitar a captação de recursos.  

Relembre a primeira fase da operação  

Na primeira etapa, deflagrada em setembro de 2023, 16 mandados de busca e apreensão foram cumpridos pelo GAECO em Florianópolis, Itajaí, Blumenau, Gravatal e Brasília. Saiba mais aqui.  

GAECO E GEAC  

O GAECO é uma força-tarefa composta, em Santa Catarina, pelo Ministério Público, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Penal, Receita Estadual e Corpo de Bombeiros Militar, e tem como finalidade a identificação, prevenção e repressão às organizações criminosas. 

O GEAC é um grupo de membros do Ministério Público de Santa Catarina que atua em investigações e ações judiciais de combate à corrupção, cujos fatos revelem maior gravidade ou complexidade.

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