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O Tribunal de Justiça de Santa Catarina aceitou a denúncia e decretou a prisão do policial militar acusado de atropelar e matar um pedestre na faixa de segurança, no Centro de Tangará, no Meio-Oeste catarinense. O crime ocorreu na madrugada do dia 27 de janeiro, quando o réu, que já foi instrutor de autoescola, dirigia em alta velocidade e sob efeito de álcool.
Segundo a denúncia, o policial teria consumido bebidas alcoólicas em um bar cerca de quatro horas antes do acidente. A colisão foi tão violenta que a vítima foi arremessada a mais de 24 metros. O acusado fugiu sem prestar socorro, apresentava sinais visíveis de embriaguez e recusou-se a realizar o teste do bafômetro.
A Justiça imputou ao réu os crimes de homicídio qualificado por perigo comum e impossibilidade de defesa da vítima, omissão de socorro e condução sob efeito de álcool. Além disso, há um pedido de indenização mínima de R$ 30 mil para reparação dos danos causados à vítima.
A prisão preventiva foi decretada na última sexta-feira (14), e o acusado tem 48 horas para se apresentar ao Hospital da Polícia Militar, em Florianópolis, onde passará por avaliação médica. Dependendo do resultado, ele poderá ser encaminhado para um batalhão na região Meio-Oeste ou internado em clínica especializada, onde deverá permanecer sob escolta 24 horas por dia. A decisão judicial considerou a gravidade do crime, o risco de fuga e a necessidade de garantir a ordem pública.