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Polícia Civil fecha fábrica que produzia réplicas de Ferrari e Lamborghini em Santa Catarina

Informações Diário Catarinense

Réplica de Ferrari – Foto: Divulgação Polícia Civil SC

Nesta segunda-feira (15), o Setor de Investigações Criminais da Polícia Civil (SIC) fechou nesta uma fábrica em Itajaí (SC) onde eram produzidas réplicas de carros das marcas Ferrari e Lamborghini. Os policiais encontraram oito veículos em produção. As informações são do Diário Catarinense.

As investigações iniciaram por representação de advogados das duas marcas de luxo. No local, foram apreendidos chassis, moldes, ferramentas e peças de lataria. O caso é considerado crime contra a propriedade industrial.

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Segundo o delegado Angelo Cintra Fragelli, responsável pelas investigações, é o primeiro caso semelhante registrado em Santa Catarina. Levados à delegacia para depor, os dois responsáveis pela fabricação, que são pai e filho, disseram que trabalham com customização há cerca de 10 anos – mas só começaram a produzir as réplicas há um ano e meio. À polícia, afirmaram que não sabiam que a construção dos veículos era crime.

“(Acreditamos que) Não condiz com a verdade. A produção ficava num galpão fechado e eles não diziam aos compradores onde os veículos eram produzidos”, afirma o delegado.


Foto: Divulgação Polícia Civil SC)

Ferrari com motor de Monza

Os responsáveis pelos carros disseram que ainda não haviam entregado nenhum veículo. A polícia, no entanto, acredita que a fábrica de Itajaí já teria entregado pelo menos dois carros. As vendas ocorriam online e os clientes eram de todo o país.

Enquanto os modelos originais custam de R$ 1,5 milhão a R$ 3 milhões, as réplicas eram vendidas a preços que variavam de R$ 180 mil a R$ 250 mil.

Em depoimento, os donos da fabricação disseram que compravam as peças da lataria prontas e as montavam sobre um chassi que eles mesmos produziam. Os motores vinham de outros veículos.

“Era possível ter uma Ferrari com motor de Ômega ou Monza”, diz o delegado.

A documentação era legal, já que o carro era registrado como protótipo – o que é permitido por lei. O delegado explica que o crime, nesses casos, é o uso de um design patenteado pelas marcas.

Como se trata de crime de menor potencial ofensivo, os proprietários da empresa foram liberados e responderão ao processo em liberdade. O material recolhido foi entregue às marcas, como determina a legislação em casos como esse.

Foto: Divulgação Polícia Civil SC)
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