Para detalhar informações sobre o caso em que um homem, durante confronto com a Polícia Militar (PM) em uma ocorrência de furto a caixa eletrônico, veio a óbito, a PM realizou uma coletiva de imprensa na manhã de sábado (11). Segundo o Tenente-Coronel da PM, Ricardo Alves da Silva, o setor de inteligência da força policial tinha a informação de que um arrombamento a caixa eletrônico poderia acontecer – ou, no Oeste do Rio Grande do Sul, ou no Oeste catarinense.
“Nós ficamos muito atentos, porque poderia ocorrer em Chapecó ou em outros municípios do nosso Batalhão. Nós tínhamos essa informação, bastava nós estarmos muito atentos nos caixas eletrônicos da nossa região”, disse o Tenente-Coronel.
Ainda segundo ele, arrombamentos em caixas eletrônicos eram atividades habituais para os suspeitos envolvidos no caso. “Eles são denominados como caixeiros. Apenas um dos elementos, esse que veio a óbito, não tinha um histórico com este tipo de prática. Os demais todos agiam com muita agilidade e facilidade”, explica.
Ele também conta que os policiais entraram em conflito com os homens cerca de cinco minutos depois que a agência foi invadida, e neste período, os suspeitos já conseguiram causar danos ao Caixa Eletrônico. Um dos homens estava em prisão de albergue e estava com uma tornozeleira.
O homem que estava armado e tentou sacar uma arma foi baleado no confronto policial, e é de Chapecó. Ele tem uma série de passagens por crime de roubo, desde a adolescência, conforme o Coronel. Já os outros homens envolvidos são de Joinville. Com eles, a PM apreendeu um rádio HT, que era utilizado para acompanhar a movimentação da guarnição. Nenhum policial ficou ferido na ocorrência.
Ainda segundo o Tenente-Coronel, os homens haviam planejado o assalto, já que eles haviam feito um estudo da área e sabiam a hora em que os alarmes dos bancos são desligados. Sobre a atuação policial, Coronel Ricardo detalha que as guarnições estavam preparadas e quando descobriram qual seria o local do assalto, sabiam exatamente quais são os procedimentos que deveriam ser tomados para cessar a ação dos homens.
