quinta-feira, agosto 28, 2025
InícioSEGURANÇA PÚBLICAPF deflagra operação para conter conflito indígena no Rio Grande do Sul

PF deflagra operação para conter conflito indígena no Rio Grande do Sul

Ação mobilizou cerca de 180 policiais e busca conter confrontos entre grupos rivais que disputam a liderança da Terra Indígena Nonoai


A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (28), a Operação PO’I MAG (Grande Líder), com o objetivo de conter um conflito indígena e investigar uma série de crimes ocorridos neste ano de 2025 na Reserva Indígena de Nonoai, no Rio Grande do Sul. A ação contou com o apoio do 3º Batalhão de Choque e do CRPO Norte da Brigada Militar.

Foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 3ª Vara Federal de Passo Fundo, sendo 14 na Aldeia Sede e 8 na Aldeia Bananeiras, ambas integrantes da Terra Indígena Nonoai. Aproximadamente 100 policiais federais e 80 policiais militares participaram da operação.

O inquérito investiga um intenso conflito armado entre dois grupos indígenas rivais que disputam a liderança da reserva, que possui cerca de 16 mil hectares e é formada por três aldeias: Sede, Bananeiras e Pinhalzinho.

- Continua após o anúncio -

Segundo as apurações, o embate começou em março deste ano, quando um grupo dissidente declarou “independência” do cacicado da Aldeia Sede, dando início a uma série de confrontos. As ações violentas já resultaram em quatro tentativas de homicídio, 25 residências incendiadas e dezenas de indígenas expulsos da comunidade.

Em maio, um novo confronto de grandes proporções culminou em um homicídio consumado e duas tentativas de homicídio, além de disparos de arma de fogo e outros crimes de dano. As investigações apontam que facções criminosas locais podem estar envolvidas, fornecendo armas e contratando milicianos para atuar no conflito.

A operação busca cessar a violência, garantir a segurança da comunidade indígena e dos moradores da região, além de coletar provas que auxiliem na identificação de todos os envolvidos.

Entre os crimes investigados estão homicídio qualificado (consumado e tentado), constituição de milícia privada, lesões corporais, ameaças, incêndios criminosos e porte ilegal de arma de fogo de calibre restrito.

Fonte: GOV

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