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Pais e quatro vizinhos são presos por estupro de menina de 6 anos

Seis pessoas foram presas nesta semana suspeitas de envolvimento em um crime de estupro de vulnerável, que aconteceu em Carlinda (MT). Entre os presos estão os pais da vítima, uma menina de seis anos. As investigações apuraram que o pai colocava a criança assistir filmes pornográficos. Os pais ainda ameaçaram a menina e tentaram oferecer um pastel para que ela não contasse a verdade, segundo o delegado do caso.

As prisões temporárias foram realizadas na terça-feira (25), segundo informações da Polícia Judiciária Civil do Estado de Mato Grosso. Conforme a polícia, “os suspeitos eram investigados desde o mês de abril, após a Delegacia de Polícia de Carlinda ser acionada pelo Conselho Tutelar. A menina, de apenas 6 anos, revelou na escola que era abusada por pessoas do seu convívio familiar.

Aos policiais, a criança contou detalhes dos abusos sexuais praticados pelo pai e pelos suspeitos que moravam ao lado da casa da família. A investigação também ouviu professores, conselheiros tutelares que atenderam o caso, parentes e outras testemunhas. Os suspeitos também prestaram depoimento.

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Vítima

A Polícia Civil, com base nos depoimentos e como medida de proteção a criança em situação de risco, solicitou ao Poder Judiciário uma oitiva especial. De acordo com o delegado, Vinícius de Assis Nazário a vítima revelou em depoimento – durante a oitiva especial – que o pai a colocava para assistir vídeos pornográficos. Ao relatar para a mãe o ocorrido, a mulher passou a ameaçar a filha. A suspeita disse que se ela continuasse falando sobre o assunto o pai seria preso e, consequentemente, a menina apanharia muito.

“Os indícios apontam que a mãe da vítima vinha coagindo a filha, tentando convencer a menina a não dizer a verdade em juízo. A criança chegou a revelar que os pais prometeram dar um pastel, caso ela mentisse sobre os fatos”, lamentou o delegado.

Prisão temporária

Ao final da audiência, o Ministério Público representou pelo pedido de prisão temporária dos acusados, deferidos imediatamente pela Justiça. Com as prisões de 30 dias cumpridas, a Polícia Civil dará continuidade nas diligências para ouvir novamente os suspeitos e outras testemunhas, para conclusão do inquérito de natureza estupro de vulnerável.

O pai da vítima será indiciado também por expor a criança a assistir vídeo pornográfico, bem como pela omissão a mãe responderá por fraude processual.

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