O juízo da comarca de Tangará, no Meio-Oeste de Santa Catarina, emitiu uma decisão crucial referente ao caso que abalou a cidade em 3 de dezembro de 2022, envolvendo um grupo de sete homens e uma mulher no assassinato de um policial militar no centro da cidade. Os oito acusados serão submetidos ao Tribunal do Júri, respondendo por homicídio quadruplamente qualificado.
O magistrado responsável pela decisão negou o direito de liberdade aos réus, fundamentando que os motivos que levaram à prisão preventiva ainda persistem e que os acusados estiveram detidos durante todo o processo.
Segundo a denúncia, a vítima, um policial militar de 34 anos que estava de folga, tentou intervir em uma briga em uma casa noturna. Ao sair do estabelecimento, foi cercado pelo grupo de acusados, que o agrediu com chutes, socos, pedradas e golpes de garrafa de vidro na cabeça. Um disparo de arma de fogo atingiu a veia femoral da perna esquerda do policial.
O homicídio é qualificado por motivo fútil, meio cruel, recurso que dificultou ou impossibilitou a defesa do policial e, ainda, por ser cometido contra um policial militar em razão de sua função.
Dois dos acusados enfrentam, além do homicídio, acusações de resistência por agredirem dois policiais militares no momento da prisão em flagrante. A data para o júri popular, que decidirá o desfecho do caso, ainda não foi marcada.
