terça-feira, julho 8, 2025
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O que se sabe até agora sobre o ataque a escola que deixou uma criança morta e outras duas pessoas feridas

A vítima fatal é um menino de 9 anos, estudante do 3º ano do ensino fundamental. Ele foi identificado como Vitor André Kungel Gambirazi

Polícia Civil segue as investigações para apurar motivações do crime – Foto: Divulgação/Polícia Civil RS

Na manhã desta terça-feira (8), um ataque a faca dentro de uma escola pública em Estação, no norte do Rio Grande do Sul, deixou uma criança morta, e outras duas pessoas feridas, entre elas, uma criança, de oito anos, e uma professora. O agressor, um adolescente de 16 anos, foi apreendido ainda no local e está sob custódia da Polícia Civil.

Adolescente que atacou escola no Rio Grande do Sul está em tratamento psiquiátrico

O crime ocorreu na Escola Municipal de Ensino Fundamental Maria Nascimento Giacomazzi, localizada no centro da cidade. Segundo informações da prefeitura e da Polícia Civil, o jovem invadiu a escola por volta das 10h, alegando que entregaria um currículo. Uma vez dentro do prédio, ele usou bombinhas para causar pânico e, em seguida, começou a golpear os presentes com uma faca.

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A vítima fatal é um menino de 9 anos, estudante do 3º ano do ensino fundamental. Ele foi identificado como Vitor André Kungel Gambirazi. O menino foi atingida no tórax e não resistiu aos ferimentos, mesmo após ser socorrida. Outras duas pessoas — uma criança de 8 anos e uma professora de 34 anos — também foram feridas durante o ataque. Ambas estão hospitalizadas e em estado estável.

De acordo com a Polícia Civil, o adolescente é morador de Estação e não possui antecedentes criminais. Ele foi apreendido por policiais civis da Delegacia de Getúlio Vargas logo após o ataque e levado à unidade policial com apoio da Brigada Militar. A motivação do crime ainda está sendo investigada, e não há, até o momento, elementos claros que expliquem a ação violenta.

A escola, que atende 152 alunos, foi evacuada após o ataque e as aulas estão suspensas por tempo indeterminado. O caso chocou a comunidade local e está sendo acompanhado por equipes de assistência social e psicológica enviadas pelo município e pelo Estado.

O prefeito de Estação, Geverson Zimmerman, lamentou profundamente o ocorrido e destacou a rapidez da contenção do agressor por pessoas que estavam próximas à escola. “É um dia de extrema tristeza. A cidade está abalada”, afirmou.

A Polícia Civil segue colhendo depoimentos e imagens de câmeras de segurança para tentar entender como o agressor teve acesso ao local e o que o motivou a cometer o ataque. O caso é tratado como prioridade pelas autoridades gaúchas.

MEC e governo estadual anunciam apoio a escola que sofreu ataque no RS

O Ministério da Educação determinou o envio de psicólogas do Núcleo de Resposta e Reconstrução de Comunidades Escolares, especializada em situações de crise e violência extrema, para apoiar a comunidade da Escola Municipal de Ensino Fundamental Maria Nascimento Giacomazzi, em Estação (RS), onde houve um ataque na manhã desta terça-feira (8). 

Ao lamentar o episódio, o ministro Camilo Santana também informou que a pasta segue em articulação com o Ministério da Justiça e com as autoridades locais, “reafirmando nosso compromisso com a vida, a paz e a proteção das comunidades escolares”. 

“À população, comunidade escolar e familiares das vítimas, meus sinceros sentimentos nesse momento de dor profunda”,

disse Santana em publicação nas redes sociais. 

Uma criança de 9 anos perdeu a vida no ataque, cometido por um adolescente, e outras duas ficaram feridas. O autor dos ataques, de 16 anos, foi apreendido.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, determinou que as forças de segurança do estado atuem com prioridade total na apuração do caso e que a Secretaria da Saúde atue no apoio à comunidade escolar. 

Segundo ele, também haverá reforço, junto à Secretaria da Educação e às prefeituras, das estratégias de proteção e cuidado em todas as escolas do estado.

“Nada é mais urgente do que garantir que nossas crianças estejam seguras. E nada é mais inaceitável do que a violência atravessar os muros de uma escola”, disse Leite, também nas redes sociais. 

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