
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu a investigação sobre a morte de um recém-nascido, encontrado em uma área de pastagem no município de Ervália, Zona da Mata, em outubro de 2024. O inquérito policial apurou que a criança nasceu com vida e que, após o parto, foi levada ao local onde teve o corpo incendiado. Uma mulher, de 24 anos, foi indiciada pelo crime.
As investigações foram conduzidas pela Delegacia de Polícia Civil em Ervália ao longo de cinco meses, reunindo elementos que levaram à identificação da suspeita, moradora da cidade. Durante os trabalhos, a PCMG analisou laudos periciais, ouviu depoimentos e realizou exames de DNA, que confirmaram a maternidade da investigada em relação à vítima.
De acordo com a apuração, a suspeita não procurou acompanhamento médico durante a gestação nem comunicou a gravidez a familiares ou ao suposto pai da criança. Após entrar em trabalho de parto sozinha em casa, teria alegado desmaios e dificuldades para relatar os acontecimentos. Posteriormente, levou o recém-nascido até a pastagem e ateou fogo no corpo.
O delegado responsável pelo caso, Eduardo Freitas da Silva, destacou a importância da conclusão do inquérito: “A investigação foi conduzida com o máximo de rigor técnico para esclarecer os fatos e identificar a responsável. A conclusão desse caso reforça o compromisso da Polícia Civil na apuração de crimes graves e na busca por respostas para a sociedade”, afirmou.
A suspeita foi indiciada pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver, previstos no Código Penal. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público para as providências cabíveis.