sexta-feira, novembro 22, 2024
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Mãe e padrasto suspeitos de matar menina de três anos são presos e medidas de proteção ao irmão da vítima estão sendo adotadas

Os suspeitos teriam agredido Isabelle de Freitas até a morte e depois enterrado o corpo para esconder o suposto crime, saiba mais:

Foto: Divulgação/Rede Social

Informações Ministério Público de Santa Catarina

Foi decretada prisão temporária requerida pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) de dois suspeitos (mãe e padrasto) de matar Isabelle de Freitas, uma menina de apenas três anos de idade em Indaial, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina. A prisão foi requerida já na última quarta-feira (06) a fim de que os dois suspeitos não possam interferir nas investigações e teve prazo máximo de 30 dias de duração estabelecido pela Justiça.  

Confira: Polícia Civil divulga detalhes do caso da morte da menina de três anos; mãe e padrasto confessaram o crime

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Ainda na quarta-feira o Ministério Público requereu medidas protetivas do irmão da vítima. O pedido foi deferido pela Justiça em regime de plantão ainda na noite de ontem. 

De acordo com a 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Indaial, que pediu a prisão temporária, o desaparecimento noticiado à Polícia Militar pelos suspeitos no dia 4 deste mês. No curso da investigação do desaparecimento desenvolvida pela Polícia Civil, chegou-se ao local onde o corpo da vítima foi encontrado.

Para o Ministério Público, a prisão temporária é necessária uma vez que os requisitos e pressupostos para sua decretação se encontram presentes, eis que seria necessária para continuidade das investigações e poderão auxiliar na elucidação dos fatos, bem como diante do risco de os representados dos suspeitos se evadirem do local da culpa. 

A 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Indaial – com atribuição na área da infância e juventude – já havia iniciado uma apuração de possíveis maus-tratos na família da vítima, em procedimento instaurado a partir de relatório do Conselho Tutelar. As denúncias que originaram a atuação da rede eram anônimas. 

No procedimento, o Ministério Público, de acordo com os protocolos de atuação na área da infância, buscava reunir elementos mais concretos a respeito do contexto da família, em especial sobre os supostos maus-tratos, tudo em parceria com o Conselho Tutelar e os órgãos da rede de proteção, como o CREAS, os quais realizaram várias diligências. Os suspeitos vinham dificultando a apuração e o acompanhamento dos órgãos de proteção, chegaram até a mudar de endereço. 

Ontem, diante dos fatos, O Ministério Público pediu medidas protetivas ao irmão da vítima.  O pedido foi deferido pela Justiça em regime de plantão ainda na noite desta quarta-feira (6/3). 

Mais informações sobre o caso não são possíveis repassar porque todos os casos que envolvem crianças e adolescentes correm em sigilo por previsão legal.

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