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Justiça confirma condenação de filha que planejou morte do pai para antecipar herança no Oeste de SC

Foto: Divulgação/Caco da Rosa

Informações Tribunal de Justiça de Santa Catarina

A 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) decidiu manter as condenações pelos crimes de homicídio, tentativa de homicídio e fraude processual de Cleucimar de Fátima Cardoso Bello Vissoto, que segundo o Ministério Público, para antecipar a herança planejou a morte do próprio pai e prometeu recompensa para os autores dos crimes, na Linha Santa Terezinha (Gaúcho), interior de Herval d´Oeste. Além de Cleucimar, dois homens também tiveram as condenações mantidas. As informações foram divulgadas pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) nesta terça-feira (17).  

Segundo o TJSC, o pai de Cleucimar sobreviveu aos golpes de faca, mas sua esposa não resistiu aos ferimentos e morreu. A filha, que planejou toda a ação e ofereceu recompensa, foi condenada a 31 anos, um mês e 10 dias de reclusão. Um dos homens, que confessou as agressões contra o idoso que sobreviveu, recebeu a pena de 23 anos e quatro meses de reclusão. Já o segundo homem, que matou a esposa do idoso, pegou 26 anos e quatro meses de reclusão. Todos devem cumprir as penas em regime fechado e também foram condenados a sete meses de detenção e 22 dias de multa cada. O terceiro homem, condenado apenas pelo crime de furto, teve pena fixada em três anos, seis meses e 20 dias de reclusão, em regime aberto.

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Segundo a denúncia do MP, os homens e a filha de uma das vítimas usavam cocaína durante o início de uma madrugada em março de 2018. Com a promessa de recompensá-los assim que recebesse a herança, os homens partiram para a casa da vítima. Com dois chutes arrombaram a porta da casa, onde o casal dormia. O homem recebeu um golpe chamado gravata e foi questionado sobre uma arma. Em ato contínuo, o idoso foi esfaqueado na sala e simulou estar morto. Na sequência, os homens mataram a esposa no quarto. Para prejudicar a investigação, os envolvidos retiraram a arma da casa.

Os réus recorreram ao TJSC. Basicamente, todos requereram a anulação do julgamento, sob a alegação de que o resultado foi contrário as provas dos autos. Eles pediram a redução das penas para afastar as qualificadoras de culpabilidade, da conduta social, da personalidade e das circunstâncias do crime.

O recurso foi parcialmente provido para afastar as circunstâncias judiciais da conduta social e personalidade.

“Levando em conta os relatos dos acusados e da vítima sobrevivente, os quais afirmaram que as lesões apontadas nos laudos periciais foram provocadas mediantes golpes de faca; bem como a circunstância de que a arma branca citada é apta a provocar ferimentos perfurocortantes; além do local vital atingido: pescoço; não há dúvida da ocorrência de crimes de homicídio tentado e consumado”, anotou o relator, em seu voto.

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