Neste sábado (20), Israel realizou ataques a alvos na Síria e no Líbano, como parte de sua campanha contínua contra forças militares e armadas no Oriente Médio. O exército israelense afirmou que atacou infraestrutura militar pertencente ao exército sírio e também infraestrutura do Hezbollah no Líbano. Essas ações foram uma resposta a lançamentos de projéteis da Síria em direção a Israel, incluindo dois projéteis que caíram em campo aberto no norte de Israel. Além disso, o exército israelense atacou um posto de lançamento de foguetes do Hezbollah no Líbano.
Os ataques israelenses na Síria geralmente são em retaliação por lançamentos de projéteis em direção ao seu território, uma dinâmica que se mantém desde o início da guerra contra o Hamas em Gaza, em 7 de outubro. As forças israelenses realizaram ataques intermitentes e escalonados na Síria, embora não tenham alcançado o nível de hostilidades que têm com o Hezbollah no Líbano. A Síria também acusou Israel de um ataque com mísseis nos arredores de Damasco.
Israel também realizou um ataque aéreo contra posições militares iranianas na cidade síria de Aleppo, resultando na morte de 19 combatentes pró-iranianos. Israel declarou repetidamente que não permitirá que o Irã expanda sua presença na Síria.
No contexto da guerra em Gaza, houve um aumento na tensão na região, incluindo a fronteira entre Israel e o Líbano, onde houve um intercâmbio de fogo quase diário entre o Hezbollah e as Forças de Defesa de Israel desde 8 de outubro.
Estes acontecimentos sublinham a complexidade e volatilidade das relações entre Israel e seus vizinhos na região, especialmente no contexto da inimizade com o Irã e as milícias apoiadas por este país na Síria e no Líbano.