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Injúria racial: Dois réus que ofenderam jogador e preparador físico são condenados no Oeste de SC

O crime foi praticado durante uma partida de futsal, saiba mais:

Injúria racial: Dois réus que ofenderam jogador e preparador físico são condenados no Oeste de SC
Foto: Arquivo/Agência Brasil

Duas pessoas foram condenadas pela prática do crime de injúria racial, após ofenderem um jogador e um preparador físico, durante uma partida da Liga Catarinense de Futsal, em Cunha Porã, no Oeste de Santa Catarina. As informações foram divulgadas pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), nesta sexta-feira (04).

“‘Preto’, ‘preto careca’, ‘negrada’, ‘macaco’, ‘esse time de preto’, ‘leva esse teu time de preto embora’, ‘aqui ninguém gosta de preto’. Essas foram algumas das ofensas proferidas por dois réus a um jogador e a um preparador físico durante uma partida da Liga Catarinense de Futsal em Cunha Porã, no Oeste do estado”, detalhou o MPSC, sobre a injúria racial no jogo.  

Conforme o MPSC, um deles deverá cumprir um ano de reclusão em regime aberto, e o outro, um ano e dois meses de reclusão em regime semiaberto. Um dos réus teve a pena privativa de liberdade substituída pelo pagamento de cinco salários mínimos. O valor será recolhido ao Fundo de Penas Alternativas da comarca. 

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Denúncia

De acordo com a denúncia, durante o jogo, os réus, que estavam na arquibancada, ofenderam as vítimas diversas vezes, na presença de várias pessoas. O Promotor de Justiça Marco Aurélio Morosini explica que as ofensas raciais também foram direcionadas a outros jogadores e a torcedores. Um dos réus chegou a ser retirado do ginásio de esportes durante a partida.  

“O crime de injúria racial não pode ser tolerado em nenhuma situação, nem mesmo se praticado no contexto de manifestações de torcidas em eventos esportivos, quando os ânimos estão exaltados. É muito importante mostrar para a sociedade que o Ministério Público está atento a essas condutas e que elas podem ser punidas criminalmente”, enfatiza. 

A sentença é passível de recurso, e os réus terão o direito de recorrer em liberdade. Os nomes dos envolvidos e mais detalhes sobre o caso não foram divulgados porque o processo tramita em segredo de justiça. 

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