
Dois homens foram presos após agredirem funcionários e danificarem o Hospital Municipal de Dionísio Cerqueira, no Oeste de Santa Catarina, na noite de domingo (13). O caso envolveu lesão corporal grave dolosa, desacato, ameaça, dano ao patrimônio público, desobediência e resistência.
A ocorrência foi registrada por volta das 20h30, quando os suspeitos, de 40 e 33 anos, chegaram ao pronto-socorro em busca de atendimento e passaram a agredir a equipe médica. Uma técnica de enfermagem, de 55 anos, foi ameaçada e agredida. Ao intervir, um enfermeiro de 57 anos sofreu lesões que sugerem possível fratura.
Durante o tumulto, os agressores ainda quebraram a porta de vidro do hospital. A Polícia Militar foi acionada e, com apoio do Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT) e do Canil Setorial, localizou os suspeitos em um veículo estacionado em via pública. Um deles tentou fugir a pé e foi detido após perseguição. O outro resistiu à abordagem.
Ambos foram contidos com uso moderado da força e algemados. Após atendimento médico por escoriações leves, os homens foram levados à Delegacia de Polícia Civil de São Miguel do Oeste para os procedimentos legais. O enfermeiro segue internado, passando por exames devido à gravidade das agressões.
A Polícia Civil investiga os crimes cometidos contra os profissionais da saúde e o patrimônio público.
Confira a nota oficial do hospital
NOTA À IMPRENSA
O Santé – Hospital de Dionísio Cerqueira informa que, no domingo, 13 de julho, um incidente de violência ocorreu em sua unidade de Pronto Socorro, envolvendo dois indivíduos conduzidos por meio particular, aparentemente sob efeito de álcool.
Assim que chegaram à emergência, esses indivíduos agrediram uma profissional de enfermagem durante o atendimento. Na tentativa de conter a situação e proteger a colega, um outro membro da equipe de enfermagem também foi agredido, sendo encaminhado ao Hospital Regional de Francisco Beltrão para cuidados especializados.
Os agressores foram contidos, passaram por avaliação médica e encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de São Miguel do Oeste. Um bem patrimonial do Hospital também foi danificado durante o episódio.
A Direção do Hospital ressalta que todos os protocolos de atendimento foram seguidos, que o paciente foi prontamente assistido, e que não houve motivação clínica aparente para as agressões. Por respeito à privacidade e em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709/2018), não serão divulgadas informações pessoais dos envolvidos.
O Santé e o Hospital repudiam qualquer forma de violência contra profissionais de saúde e reforçam seu compromisso com a segurança de seus colaboradores e a qualidade do atendimento à população.