segunda-feira, dezembro 2, 2024
InícioSEGURANÇA PÚBLICAHomem é condenado por sequestro e estupro da própria filha

Homem é condenado por sequestro e estupro da própria filha

A menina de 12 anos foi levada para o Paraguai

IMAGEM ILUSTRATIVA – Foto: Arquivo/Agência Brasil

Uma sentença proferida pela Vara Única de Dionísio Cerqueira, no Extremo-Oeste, condenou um homem a 47 anos, três meses e 10 dias de reclusão, em regime fechado, por estupro de vulnerável (por pelo menos, sete vezes), sequestro e cárcere privado, além de supressão de documento. Todos os crimes foram cometidos contra a própria filha do réu, à época dos crimes, com 12 anos de idade. Depois de dois meses vivendo como “esposa” do pai, no Paraguai, a vítima conseguiu pedir ajuda.

Consta na denúncia que o homem, após deixar a prisão para saída temporária de sete dias, procurou a ex-companheira com a intenção de se aproximar da filha e passou a morar com elas, no interior de Dionísio Cerqueira. Logo os abusos começaram sob ameaça contra a vida da mãe, caso a menina contasse algo. Aos fins de semana, o acusado levava a filha para a casa dele, em Barracão/PR, onde cometia novos abusos.

Após quatro meses de rotina, levando a menina para a escola, ao invés de seguir à instituição de ensino, levou a filha para o Paraguai. Ainda em solo brasileiro, destruiu a cédula de identidade dela e a obrigou a se apresentar como “esposa”, com nome e idade falsos, para dificultar a localização. Foram oito dias de viagem, sendo que em cinco deles apenas tomaram água, dormindo no carro.

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Lá, conseguiram permissão para morar em uma casa em troca de manutenção da propriedade. Enquanto o homem trabalhava na lavoura, a vítima se aproximou de mulheres que moravam perto. Depois de dois meses vivendo no país estrangeiro e ainda sofrendo abusos, a menina contou sua história para uma vizinha que encontrou a mãe por uma rede social. 

Já preso e algemado, acusado e vítima foram levados na mesma viatura. No caminho, o homem ainda tentou asfixiar a filha com as algemas e só libertou a menina sob a mira da arma do policial. Após, a vítima foi levada em outro veículo. Os crimes aconteceram entre dezembro de 2021 e junho de 2022. Os exames realizados comprovaram os abusos por, pelo menos, sete vez.

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