

A Polícia Civil de Santa Catarina desmantelou uma fábrica clandestina de roupas falsificadas avaliada em mais de R$ 20 milhões. A operação ocorreu em Brusque, no Vale do Itajaí, e resultou na apreensão de cerca de 250 mil peças contrafeitas com etiquetas de marcas renomadas como Nike, Adidas, Lacoste, Diesel, North Face e Tommy Hilfiger.
Batizada de Operação Estampa Fria, a ação foi conduzida pela Delegacia de Crimes Ambientais e contra as Relações de Consumo (DCAC/DEIC) e identificou uma rede de distribuição que atuava em diversos estados brasileiros.
Durante o cumprimento de oito mandados de busca e apreensão em Brusque, Blumenau e Gaspar, os agentes encontraram:
- Mais de 1,5 milhão de etiquetas falsificadas;
- Maquinário industrial avaliado em R$ 2 milhões;
- Documentos, equipamentos eletrônicos e até um revólver calibre .38.
Um dos proprietários foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo, mas liberado após pagamento de fiança. Ele e outros investigados responderão por crimes contra a propriedade imaterial, as relações de consumo, a ordem tributária e por associação criminosa.
A operação contou com o apoio da Fazenda Estadual e outras unidades da corporação.
Entenda o crime: falsificação de roupas
A produção e comercialização de roupas falsificadas é crime contra a propriedade industrial. A legislação prevê detenção, multas e indenizações às marcas lesadas, além de confisco dos bens utilizados no crime.
Essa prática prejudica empresas legalizadas, reduz a arrecadação de impostos e engana consumidores, que acreditam adquirir produtos originais.
Por isso, as autoridades reforçam a importância da repressão ao mercado ilegal, tanto para proteger os direitos das marcas quanto os consumidores e a economia formal.


Fonte: Guararema