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Crime brutal abala comunidade
A cidade de Herval d’Oeste, no Oeste de Santa Catarina, foi palco de uma cena de horror que revoltou moradores e defensores dos direitos dos animais. Dez cães foram brutalmente envenenados dentro de um abrigo destinado ao acolhimento de animais em situação de vulnerabilidade. O crime, que ocorreu na madrugada desta quarta-feira (19), expôs uma crueldade indescritível: os animais agonizaram até a morte após ingerirem substâncias tóxicas deixadas no local.
A Polícia Civil investiga o caso e, segundo o deputado federal Delegado Matheus Laiola, a participação da população será fundamental para identificar os autores dessa atrocidade. “A polícia não tem bola de cristal. Precisamos da informação da sociedade. Alguém viu, alguém sabe quem foi, e há mecanismos de denúncia sigilosos para garantir que a verdade venha à tona”, destacou o parlamentar.
Maus-tratos e o rigor da lei
Casos como esse não podem passar impunes. Desde 2020, com a atualização da Lei de Crimes Ambientais, os responsáveis por maus-tratos a cães e gatos podem pegar de dois a cinco anos de prisão, além de multa e proibição da guarda de animais. Laiola destacou que, se identificados, os criminosos poderão ser presos preventivamente e responder ao processo atrás das grades.
“Não há justificativa para tamanha covardia. Antes, a legislação era falha, mas hoje temos ferramentas para garantir punição severa. O que precisamos é de conscientização e denúncias para que crimes como esse não virem estatística”, reforçou o deputado.
O papel da sociedade e da imprensa
O episódio reacende um debate essencial: o compromisso da sociedade na luta contra os maus-tratos. A imprensa tem um papel crucial ao dar visibilidade a casos como este, ajudando a promover conscientização e garantindo que a indignação não se dissipe com o tempo. “Antigamente, o bem-estar animal era tratado com descaso, mas estamos evoluindo. Hoje, quem comete crimes contra animais pode ser preso. É fundamental que as pessoas saibam disso e denunciem sem medo”, alertou Laiola.
A polícia segue com as investigações, e as autoridades pedem para que qualquer informação seja repassada anonimamente através dos canais oficiais. A justiça para esses inocentes depende do envolvimento de todos.