Passados quase três meses desde que o Rio Grande do Sul foi atingido pelo que o governo gaúcho descreveu como “a maior catástrofe natural” das últimas quatro décadas, o Instituto-Geral de Perícias (IGP) anunciou a identificação de mais uma vítima, elevando o número total de mortes confirmadas para 53.
Nesta segunda-feira (27), a Defesa Civil estadual oficializou o reconhecimento, um mês após a descoberta do corpo. O órgão não divulgou o nome da vítima, mas esclareceu que se tratava de um bombeiro civil que desapareceu enquanto participava das operações de resgate das vítimas na cidade de Muçum.
De acordo com informações da Polícia Civil, em Muçum, pelo menos três pessoas foram registradas como desaparecidas em ocorrência das intensas chuvas ocorridas no início de setembro. Entre eles estão o bombeiro voluntário Alciano Bianchi, de 38 anos; a professora aposentada Beatriz Maria Pietta, de 72 anos; e Deoclydes José Zilio, de 94 anos. Até o momento desta reportagem, esses nomes ainda constavam na lista de desaparecidos no site da Polícia Civil.
Além dos dois desaparecidos em Muçum, os bombeiros continuam as buscas por outras três pessoas em Arroio do Meio, Lajeado e Muçum.
Desde o início das chuvas em setembro, o estado do Rio Grande do Sul foi atingido por uma série de especificações climáticas que resultaram em mais mortes e prejuízos. Segundo a Defesa Civil estadual, somente entre 15 de novembro e o momento desta notícia, foram registradas outras cinco mortes.
Ao todo, 221 cidades gaúchas relataram algum tipo de ocorrência, incluindo alagamentos, penetrações e inundações. O número total de pessoas afetadas direta ou indiretamente pelas consequências das chuvas já ultrapassa 673 mil em todo o estado.
Fonte: Agência Brasil
