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Caso Rhuan: Menino foi decapitado ainda vivo e levou 12 facadas, aponta laudo

Informações GaúchaZH

Menino Rhuan de nove anos
Foto: Reprodução/Facebook

Segundo laudo divulgado pela Polícia Civil do Distrito Federal na quarta-feira (12), o menino Rhuan Maicon da Silva Castro, de nove anos foi decapitado ainda vivo. Além do golpe inicial, no peito, a criança ainda tomou mais 11 facadas nas costas.

O garoto foi morto e esquartejado pela própria mãe em 31 de maio, em Samambaia, região administrativa do Distrito Federal. Rosana Auri da Silva Cândido, 27 e sua companheira Kacyla Pryscila Santiago Damasceno Pessoa, 28, confessaram ter cometido o crime.

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Casal confessou o assassinato de Rhuan
Foto: Divulgação/Polícia Civil

A investigação policial foi encerrada e segundo o delegado Guilherme Melo, do 26º DP, o inquérito pede a condenação, além do homicídio qualificado, por tortura, ocultação de cadáver, fraude processual – ter lavado a cena do crime, no caso – e lesão corporal gravíssima.

A soma das penas pode resultar em 57 anos de prisão para cada uma das mulheres, presas desde o dia 1º. Depois de terem cometido o crime, elas esquartejaram o corpo e tentaram queimá-lo em uma churrasqueira. 

Como a tentativa que carbonizar o corpo não foi bem sucedida, elas colocaram o corpo da criança em uma mala e jogaram dentro de um bueiro no próprio bairro em que vivem.

Os membros foram colocados em duas mochilas, que ainda estavam na casa da família e seriam descartadas posteriormente.

Além de Rhuan Maicon, o casal criava ainda uma menina de nove anos, esta filha de Kacyla Pryscila. Ela foi encaminhada para o Conselho Tutelar após a prisão da mãe e da companheira dela.

A Polícia Civil suspeita que as duas crianças vivessem na casa em cárcere privado, já que ambas não frequentavam a escola e raramente eram vistas pelos vizinhos do casal. Segundo a polícia, o garoto que foi morto teve o seu pênis cortado há cerca de um ano pela própria mãe. 

Natural do Acre, Rosana Auri da Silva Cândido fugiu com o filho há cerca de cinco anos após ter perdido a guarda deste para o pai em decisão da Justiça. Neste período, Rosana, Kacyla e as duas crianças moraram em Alagoas e Goiás até se mudarem para o Distrito Federal.

No depoimento dado à polícia, a mãe disse que matou o filho porque este seria um empecilho para o seu relacionamento, já que ele remetia ao seu antigo vínculo com o pai da criança.

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