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Argentino é preso após estuprar e matar a própria filha na fronteira com o Brasil

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Foto: PCSC

As Polícias Civil e Militar prenderam na noite deste sábado (30), um argentino de 19 anos que estuprou e matou a própria filha, um bebê de apenas quatro meses de idade. O Delegado da Polícia Civil, Lucas Almeida, responsável pelo plantão na ocasião, relata que a denuncia chegou do Hospital Santé de Dionísio Cerqueira, pois uma funcionária do hospital teria revelado que uma família de argentinos, da cidade de Poço Azul, na Argentina, teria levado uma bebê para atendimento médico no hospital, após ter passado por uma farmácia, e ela acabou falecendo por insuficiência respiratória decorrente da evolução do quadro de saúde após sucessivos estupros.

Foto: PCSC

O delegado esclarece que tanto o pai, a mãe, e a avó da criança, todos moradores do país vizinho, falavam que não sabiam o que tinha acontecido, mas em depoimento, a mãe da criança, menor de 15 anos, esclareceu que ficou sabendo dos estupros desde quinta-feira (28), ouvindo gritos e choros da criança, e que no próprio sábado notou sangramento em um momento que o pai ficou a sós com o bebê. A mãe da criança também revelou que eles não procuraram atendimento na Argentina porque achavam que no Brasil não poderiam ser responsabilizados, e de que ela havia sido ameaçada pelo marido de que seria morta se denunciasse o estupro. Há a possibilidade de que a avó também tenha recebido este tipo de ameaça.

A Polícia Civil coletou, com o apoio do Instituto Médico Legal (IML), roupas e material genético do pai para perícia de confronto de DNA com a matéria a ser coletada do bebê. Por fim, o delegado Lucas confessa que nunca viu em toda sua carreira um crime tão bárbaro quanto esse, e a gravidade das lesões no ânus e na vagina do bebê, além de indícios de sexo oral. As feridas foram identificadas pelos médicos do Hospital Santé.

- Continua após o anúncio -

No momento do anúncio do óbito da bebê, a guarnição da Polícia Militar (PM) notou que nenhum do três argentinos que cruzaram a fronteira para buscar atendimento esboçaram reação ao falecimento. Ainda, a PM relatou a Polícia Civil que os três indivíduos estavam rindo do lado de fora do hospital durante o atendimento a criança. O pai da bebê negou terminantemente haver cometido o crime, mas continuará preso e responderá na Justiça brasileira por estupro de vulnerável seguido de morte. A pena pode chegar a 30 anos de prisão. Não há informações de possíveis punições em território argentino.

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