Informações G1
Neste domingo (17), A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou a aprovação do uso emergencial das vacinas Coronavac e a de Oxford. A autorização aconteceu após uma reunião extraordinária, em Brasília, que analisou os pedidos de autorização temporária de uso emergencial das duas vacinas contra a Covid-19. Agora, cinco diretores da Anvisa votarão pelo uso emergencial ou não das vacinas
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Estavam na pauta da Anvisa os processos do imunizante Coronavac, fabricado e desenvolvido pelo Instituto Butantan, em conjunto com a farmacêutica chinesa Sinovac; e o da vacina da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), desenvolvida pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, em parceria com o laboratório AstraZeneca.
Segundo a Anvisa, a decisão sobre o uso emergencial cabe à diretoria colegiada por ocorrer fora do rito convencional de registro de vacinas no país. De acordo com a Anvisa, os diretores vão analisar os pareceres elaborados por três áreas técnicas que somam, ao todo, 50 pessoas.
Os pareceres são divididos entre as equipes que atuam em:
Registro de medicamentos
Certificação de boas práticas de fabricação
Farmacovigilância de medicamentos (monitoramento do produto no mercado)
A Anvisa ainda informou que após a votação da diretoria colegiada, a decisão passa a valer com a publicação do resultado e a notificação da entidade que ingressou o pedido (Instituto Butantan e Fiocruz). Durante a análise, os diretores vão avaliar os seguintes itens:
Qualidade;
Boas práticas de fabricação;
Estratégias de monitoramento e controle;
Resultados provisórios de ensaios clínicos.
Conforme a Anvisa, a empresa que entrou com o pedido precisa comprovar que a fabricação e a estabilidade do produto garantem a qualidade da vacina. Se aprovado, o imunizante com uso emergencial liberado não pode ser comercializado, apenas distribuído no sistema público de saúde.
Anvisa: enfrentamento da covid-19 passa por mudança de comportamento
O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, disse que é preciso mudar o comportamento social em razão da pandemia do novo coronavírus. “O inimigo é um só. A nossa chance, a nossa melhor chance nesta guerra passa, obrigatoriamente, por uma mudança de comportamento social, sem a qual, mesmo com vacinas, a vitória não será alcançada”, declarou.
“Quis o acaso, para alguns; o destino, para outros; e a vontade de Deus ,na fé inabalável deste diretor, que fossemos nós a exercer ativamente esses ofícios, e tivéssemos, portanto, a missão, a honra e o dever de bem servir ao nosso legítimo e Supremo Senhor. Que Deus nos ilumine e inspire para que, neste domingo, tomemos a melhor decisão”, disse Barra Torres.