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Serviços de urgência e emergência do HRO estão com a capacidade acima do limite

Foto: Reprodução/HRO

O Hospital Regional do Oeste (HRO) está com os serviços de urgência e emergência com a capacidade instalada acima do limite. A informação foi divulgada na quinta-feira (11) e confirmada pelo diretor do HRO, Osmar Arcanjo de Oliveira.

De acordo com ele, a situação não tem relação com quaisquer casos de coronavírus (COVID-19) ou de qualquer outro tipo de doença respiratória – como a gripe comum, por exemplo. Ele relata que a superlotação é registrada por pacientes clínicos internados com os mais diversos estados de saúde, sem uma relação entre os casos. 

Segundo Osmar , o que acontece é que pacientes que poderiam ser atendidos por hospitais de baixa ou média complexidade na região, são transferidos de diversos municípios da região para o HRO – um hospital de alta complexidade. Ainda conforme o Diretor, a situação ainda não afeta os pacientes cirúrgicos.

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Situação atual 

No pronto-socorro do Hospital, cerca de 280 pacientes são atendidos diariamente. Nas 48 horas, devido à superlotação nas unidades de internamento, 26 pacientes estão internados em leitos intermediários no próprio pronto-socorro. Também, a UTI Geral, que conta com 16 leitos adultos e seis pediátricos está com 100% de ocupação, fato esse repetido na UTI Neonatal. Equipamentos de reserva técnica são utilizados por conta da situação.


Orientações do HRO

De acordo com Osmar, a orientação é de que os pacientes sejam atendidos nos hospitais municipais, sem que haja transferência para o HRO, exceto em casos de maior complexidade. Para os moradores de Chapecó, a orientação é procurar atendimento na rede básica de saúde ou em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) próximas – que possuem a mesma qualidade de atendimento que o Hospital. 

O HRO informou que no Grande Oeste, há 34 hospitais com a capacidade de 1.386 leitos do SUS – que abrangem 76 municípios da região. A Central de Regulação do Grande Oeste apontará para onde serão transferidos os pacientes, em casos de necessidade.Os hospitais da região estão cientes de que antes de efetuar transferência de pacientes, devem acionar a Central.

As prioridades de atendimento, de acordo com o Hospital, são os casos de maior gravidade, que passam por uma tiragem conforme recomenda o Sistema Manchester de Classificação de Risco. Mesmo após a classificação, o paciente poderá ser reavaliado, podendo ter o tempo de espera prolongado.

A Direção do HRO disse que todos os esforços estão sendo feitos para prestar assistência médico hospitalar da melhor qualidade possível, e que conta com a compreensão da comunidade.

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