Em 2020, Santa Catarina registrou 156 casos de dengue. Outros 408 casos estão sob investigação, e cerca de 100 municípios – o que inclui Chapecó – são considerados infestados pelo mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. Os dados foram divulgados pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC), na tarde de quinta-feira (5).
O relatório consta, ainda, que 9.863 focos do mosquito foram encontrados – o que representa um aumento de 31,3% nestes números, em relação ao que foi identificado em 2019 (7.509 focos).
Segundo a DIVE, no período de 29 de dezembro de 2019 a 29 de fevereiro de 2020, 948 casos suspeitos de dengue foram notificados no Estado. Desses, 156 (16%) foram confirmados , um foi considerado inconclusivo, pois a investigação ainda não foi concluída, 383 (40%) foram descartados por apresentarem resultado negativo para dengue e 408 (43%) seguem sob investigação pelos municípios.
Do total de casos confirmados até o momento, 67 das transmissões aconteceram dentro do Estado, 70 casos são importados, sete casos são indeterminados e 12 casos seguem em investigação.
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Chikungunya e zika
As outras duas doenças transmitidas pelo mesmo mosquito, Aedes aegypti, ainda não apresentam casos confirmados em Santa Catarina. Foram notificados 105 casos de febre de chikungunya, mas 54 (51% dos casos) foram descartados e 51 (49%) permanecem como suspeitos. Já o zika vírus registrou 15 casos suspeitos. Desses, seis (40%) foram descartados e nove (60%) permanecem como suspeita.
Orientações para evitar a proliferação do Aedes aegypti:
- evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usá-los, coloque areia até a borda;
- guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
- mantenha lixeiras tampadas;
- deixe os depósitos d’água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
- plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
- trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
- mantenha ralos fechados e desentupidos;
- lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;
- retire a água acumulada em lajes;
- dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em banheiros pouco usados;
- mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;
- evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do mosquito da dengue;
- denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde;
- caso apresente sintomas de dengue, chikungunya ou zika vírus, procure uma unidade de saúde para o atendimento.