Informações: G1
Uma robô trans foi criada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O objetivo do projeto é atrair homens gays, mulheres trans ou travestis de 15 a 19 anos para participar de uma pesquisa que verifica o uso e a eficácia da Profilaxia Pré-exposição ao HIV (PrEP) como método preventivo ao vírus.
O projeto foi feito em parceria com a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal da Bahia (UFBA). Com o nome de Amanda Selfie, a robô fala gírias, conversa sobre sexo, gênero, orientação sexual, além de, infecções sexualmente transmissíveis (IST).
A PrEP é uma medicação que já está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para adultos acima dos 18 anos. Agora, terá sua eficácia testada entre os jovens. Com financiamento do Ministério da Saúde e da Unaids – órgão da Organização Mundial da Saúde (OMS), a pesquisa tem a intenção de acompanhar cerca de 700 jovens, que serão recrutados até o final de 2019.
Durante dois anos, os selecionados vão tomar diariamente o medicamento, “como se fosse uma pílula anticoncepcional”. O efeito protetivo começa após o sétimo dia de uso em relações anais e após 20 dias em relações vaginais.
Além de tomar os medicamentos, os jovens participantes vão ter rodas de conversas com especialistas e fazer testes frequentes de HIV.