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Pacientes relatam demora no atendimento na emergência do HRO

(Foto: Leitor do ClicRDC)

Nas últimas semanas o ClicRDC recebeu diversos relatos sobre a situação da emergência no Hospital Regional do Oeste. Alguns leitores reclamaram demora do atendimento. Veja esse relato:

“Meu namorado foi pra lá hoje às 7h da manhã, passou na triagem às 7:25, nem sequer pulseira para espera deram a ele, mandaram esperar lá fora e até agora 13h da tarde não foi atendido, ninguém foi atendido, algumas pessoas desde à noite passada esperando atendimento, até os funcionários da recepção não estão entendendo o que está acontecendo e estão revoltados. É uma falta de respeito com quem sai de casa confiando no trabalho do hospital!”.

A maior reclamação dos pacientes é em relação ao tempo de espera e ao modo como as pessoas são encaminhadas para a classificação de risco. “Não sei que critério usam, tem um menino que chegou às 18h e já atenderam. O meu está aqui desde às 13h30 e ainda estamos esperando”, disse a leitora.

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A assessoria de imprensa do HRO explicou que essa demora está associada ao sistema de classificação de risco. “O pronto socorro é para urgência ou emergência. Todos passam pela classificação de risco do sistema Manchester. As prioridades sempre foram e continuarão sendo urgência e emergência, sendo os demais casos reclassificados sempre que for necessário priorizando casos graves”, disse a assessoria.


(A classificação de risco utilizada chama-se Manchester. A prioridade é dada conforme o caso de cada paciente. Foto: Leitor do ClicRDC)

Outro ponto destacado pela equipe do hospital são os casos que não são nem de urgência e nem de emergência. “No pronto socorro há demanda excessiva por casos que não são de urgência ou emergência. A direção técnica pede que a população procure as unidades de saúde ou Unidades de Pronto Atendimento, as UPA’s, próximos de seus domicílios”. Segundo a assessoria, isso auxiliaria na diminuição da demanda de pacientes e consequentemente na agilidade do atendimento.

O hospital atende a demanda da região, não somente pacientes de Chapecó. “Há também demanda de casos eletivos por pacientes de municípios onde há hospital, porém não atendem mais pelo SUS, como por exemplo o hospital de São Carlos que atende também residentes de Águas de Chapecó e adjacências”, informou a assessoria.

O setor de ouvidoria está à disposição dos pacientes. “Solicitamos que os clientes façam registro sobre as demandas. É importante que os registros sejam formalizados na Ouvidoria”, explicou o assessor do hospital.

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