Uma nova subvariante da covid-19 chamada EG.5, conhecida popularmente como “Éris”, vem chamando atenção de autoridades de saúde à medida que casos crescem globalmente e que ela se torna dominante em países como Estados Unidos e Reino Unido.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), que a classificou como “variante de interesse”, ela representa um risco baixo para a saúde pública, sem evidências de que cause quadros mais graves do que outras variantes que circulam no momento.
O que é EG.5 e por que foi chamada de Éris?
Desde que surgiu, a covid tem sofrido mutações e se tornado cada vez mais diferente. As novas cepas que continuam aparecendo são chamadas de variantes.
EG.5 é outra subvariante da Ômicron. Segundo a OMS, foi observada pela primeira vez em fevereiro de 2023 e, desde então, os casos vêm aumentando constantemente.
Com base nas evidências disponíveis, os funcionários da OMS dizem que não há indicação de que a subvariante esteja causando efeitos mais graves e que os riscos não são maiores do que outras variantes atuais de interesse.
No Reino Unido, houve um pequeno aumento de pessoas hospitalizadas nas últimas semanas, principalmente aquelas com mais de 85 anos, mas especialistas dizem que os números permanecem menores do que nas ondas anteriores. Não houve aumento de pessoas gravemente doentes em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).