O Governo do Estado informou que o Laboratório Central de Saúde Pública do Estado de Santa Catarina (Lacen) está sem kits para testes. A informação foi divulgada na live de terça-feira (31), pelo secretário da saúde, Heltton Zeferino. Ele disse que o Ministério da Saúde informou que iriam entregar kits na terça-feira (31), que não foram entregues. A previsão era receber nesta quarta-feira (1º).
O secretário destacou que o estado depende do Ministério da Saúde, responsável por contratar e distribuir os testes, para Santa Catarina e demais estados. Por conta disso, nós identificamos um novo laboratório que tem capacidade operacional de produzir, a exceção do que está sendo feito pelo laboratório contratado pelo ministério, para que tenhamos 4 mil testes, para não ter descontinuidade no processo de análise das amostras que chegam no laboratório central”, comentou.
No final da tarde de quarta-feira (1), o Ministério da Saúde enviou 192 novos testes para Santa Catarina. O número, conforme admite o governador Carlos Moisés, não é suficiente, mas é justificável devido a alta demanda registrada em todo o país.
O Secretário da Saúde, Helton Zeferino, informou que para solucionar o problema, o Estado realizou a compra de mais dois lotes de testes: um de 600 unidades que deve chegar até a próxima sexta-feira (03) e outro de 4.800 testes, com previsão de entrega no início da próxima semana.
Testes rápidos
As primeiras 500 mil unidades de testes rápidos para diagnóstico de coronavírus (Covid-19) já estão no Brasil e devem ser distribuídos em todos os estados na próxima semana. As primeiras unidades serão utilizadas para diagnosticar casos de coronavírus entre profissionais da saúde e segurança pública em todo o país. Os testes chegaram na segunda-feira (30), no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo (SP).
Zeferino informou que Santa Catarina, a exemplo de todos os estados do país, aguardam uma remessa de testes por parte do Ministério de Saúde. “Nós, enquanto estado fizemos uma aquisição de 50 mil unidades, que estão em período de transporte. Nesse primeiro momento, a ideia é que possamos munir nossa rede, especialmente, a hospitalar e das unidades de pronto atendimentos”, disse.
