terça-feira, abril 15, 2025
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Homem morre enquanto aguardava exames no HRO de Chapecó: hospital será investigado

Paciente já havia buscado atendimento anteriormente e voltou com dores intensas, mas aguardou horas por atendimento efetivo antes de falecer

Foto: Divulgação.

Quem apura o caso?

A direção do Hospital Regional do Oeste (HRO) informou que irá abrir uma investigação interna para apurar se os protocolos clínicos foram corretamente seguidos durante o atendimento ao paciente João Maria Teixeira Machado, de 54 anos. Ele faleceu na noite de sexta-feira (11), após horas de espera por exames e atendimento mais efetivo na emergência da unidade. Até o momento, não há informações sobre investigações externas por parte da Secretaria de Saúde ou do Ministério Público.


Qual suporte foi prestado pelo hospital?

Segundo nota oficial divulgada pelo próprio hospital, João deu entrada no HRO às 14h e foi classificado como risco amarelo. A triagem de enfermagem ocorreu às 15h27, e ele foi atendido por um médico às 16h59. Nesse momento, foram prescritos medicamentos para dor e solicitados exames laboratoriais e de imagem. Por volta das 20h52, João foi reavaliado e relatou melhora, mas às 22h teve uma parada cardiorrespiratória e não resistiu, mesmo após mais de 30 minutos de tentativas de reanimação.


Por que a demora no atendimento?

A situação torna-se ainda mais crítica diante do relato da esposa, Salete Lurdes, que afirma que João já havia buscado atendimento no HRO dias antes, com as mesmas dores abdominais. Na ocasião, ele teria sido orientado apenas a fazer uma colonoscopia, marcada para a semana seguinte, e liberado com uso de laxantes. Na volta ao hospital, mesmo com o agravamento do quadro, o atendimento efetivo demorou mais de duas horas após a triagem, o que levanta questionamentos sobre a agilidade no reconhecimento da gravidade do caso.

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Qual a responsabilidade dos profissionais do HRO?

A morte de João Maria abre espaço para análise da conduta médica e da equipe de enfermagem. Caso se comprove que houve negligência ou descumprimento dos protocolos clínicos previstos para pacientes com dor intensa e histórico recente semelhante, os profissionais envolvidos podem ser responsabilizados administrativamente ou judicialmente. Isso dependerá da apuração interna e, eventualmente, de processos éticos ou judiciais, caso familiares busquem responsabilização na Justiça ou os órgãos competentes atuem.

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