A Secretaria de Estado da Saúde (SES) de Santa Catarina, anunciou nesta quinta-feira (26), que cumpriu o compromisso firmado com o povo catarinense de manter o Hospital Regional do Oeste (HRO) 100% ativo, com o aporte emergencial de R$ 14 milhões já assinado, e a previsão de pagamento da primeira parcela na próxima semana. A partir de agora, o trabalho da leitura dos documentos, do levantamento financeiro da unidade e da checagem dos números será desempenhado exclusivamente pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Assim, o gabinete do secretário adjunto da Saúde finaliza a semana em Chapecó, após um período intenso de planejamento, gerenciamento, resoluções imediatas e projeções a médio e longo prazo. Ele volta a Florianópolis até domingo (29), mas a equipe da SES segue acompanhando de perto as ações para uma solução duradoura para unidade hospitalar.
Durante a semana, o secretário adjunto Alexandre Lencina Fagundes representou o compromisso do Governo em dar uma resposta a situação emergencial do HRO. O gabinete foi descentralizado para Chapecó e, desde segunda-feira (23), reuniões e diálogos ocorreram com as diferentes lideranças. Foram encontros diários com coordenadores médicos e administração do Hospital; com a Secretaria Municipal de Saúde; com o Conselho Municipal de Saúde, também com vereadores da região e com Comitê Intergestores Regional ampliado.
“Nesse momento, o objetivo principal era trazer segurança a todos, o que de fato ocorreu com o aporte de R$ 14 milhões. A partir de agora, nós continuaremos trabalhando para avaliarmos toda a situação e trazermos soluções definitivas a esse problema. O Tribunal de Contas trabalhará com esses objetivos a médio e longo prazo. Materializamos isso no aporte emergencial, mas nosso objetivo é ir além e trazer uma resolutividade para algo histórico”, destacou o secretário Alexandre.
O Governo do Estado passou a auxiliar o gestor pleno do contrato, o município de Chapecó, e a Associação Lenoir Vargas Ferreira, assim que recebeu a comunicação formal dos atrasos de pagamentos e do déficit mensal alegado pela instituição.
O trabalho agora passa a ser a médio e longo prazo. Os auditores da SES e do município continuam auxiliando o Tribunal de Contas com informações e documentos necessários para auditoria operacional. Um relatório completo sobre as alegações financeiras deve ser concluído no mês de junho. Com isso, a SES poderá analisar quais são os pontos emergências para a manutenção do funcionamento e traçar as estratégias de longo prazo.
É importante lembrar que o prazo inicial para a conclusão dos trabalhos do gabinete emergencial montado pelo Governo do Estado era a da sexta-feira 03 de junho, conforme anunciado pela assessoria da SES.