Estudo do Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC) liberado nesta semana traz um cenário preocupante sobre vacinação no Estado. Embora tenham sido registrados avanços na cobertura vacinal de 2021 para 2022, todos os 10 tipos de imunizantes voltados para a proteção infantil estão abaixo da meta estabelecida no Programa Nacional de Imunização (PNI).
O levantamento feito pela Diretoria de Atividades Especiais (DAE) será encaminhado a todos os 295 municípios do Estado e à Secretaria da Saúde para tomarem medidas efetivas que resultem no atendimento dos percentuais estabelecidos.
O TCE/SC participará da fiscalização sobre o PNI, que consta do planejamento da Rede Integrar para o segundo semestre de 2023, para analisar e buscar as causas das informações atípicas e de baixa adesão de cobertura, trazidas no levantamento.
Em entrevista já realizada pelo ClicRDC com o médico Pneumopediatra, Jorge Alberto Hazim, ele afirma que a importância da vacinação está na preservação da sua saúde, dos seus familiares e de toda a comunidade, até porque o vírus da Gripe é altamente transmissível e está circulando em nosso meio. Os hospitais, pronto-atendimentos e clínicas estão com uma demanda excessiva e com dificuldade para atender todos os casos. A vacinação é a forma mais efetiva de prevenção da doença.
Baixa adesão da Campanha de Vacinação
A vacinação conta a gripe ou influenza é um exemplo. Dentro dos grupos considerados prioritários, a aplicação do imunizante foi pequena e vem decrescendo nos últimos anos. No público infantil, apenas 34,9% tomaram a vacina até 13 de junho deste ano. No ano passado, o percentual foi de 61,2% e, em 2021, 76%. Entre as gestantes, 39,06% foram imunizadas em 2023, contra 48% em 2022 e 77,1% em 2021. Já o índice de vacinação dos idosos neste ano foi de 53,32%, registrando queda em relação aos 65,6% do ano passado e os 67,3% de 2021. A meta para todos eles era 90%.
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