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Curva de crescimento do coronavírus no Brasil está abaixo que curva da Espanha, Itália e EUA, diz secretário

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis – Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo afirmou em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), neste sábado (4), que a curva de crescimento do novo coronavírus no Brasil é menor que a dos Estados Unidos, Itália e Espanha, países que estão na lista de mais óbitos pela Covid-19. Gabbardo também comentou sobre o aumento da taxa de letalidade da doença no país.

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“Em relação a curva do Brasil, com os demais países, se nós considerarmos desde o momento que nós tivemos a identificação do caso número 100, com esses outros países, todos os países europeus e mesmo os Estados Unidos, a nossa curva está tranquila. Ela está abaixo das curvas de crescimento da Espanha, abaixo da curva de crescimento da Itália, abaixo da curva de crescimento dos Estados Unidos, nesse período, até hoje”, disse João Gabbardo.

Segundo dados da Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos, até às 17h, do sábado (4), a Itália é o país com mais mortes pelo coronavírus e os EUA é a nação com mais casos confirmados da doença.

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País Óbitos Casos Confirmados
Itália 15.362 124.632
Espanha 11.744 124.736
Estados Unidos 7.803 290.024
França 6.507 82.165
Reino Unido 4.313 41.903
Irã 3.452 55.743
China 3.330 82.543
     
     
     
Brasil 431 10.278
Mundo 62.452 1.162.530

Taxa de letalidade

A taxa de letalidade do novo coronavírus no Mundo é 5,2%. Em uma semana, a taxa no Brasil pulou de 3,2% para 4,2%. Segundo Gabbardo, nos próximos dias esse número dever baixar. Conforme o secretário, o país terá um acréscimo nas testagens e por esse motivo os dados podem mudar.

“Possivelmente, na próxima semana, com o acréscimo que vamos começar a fazer na testagem, principalmente em São Paulo, que vai aumentar bastante a sua testagem, há uma tendência natural de reduzir as taxas de letalidade, não é porque vão diminuir os óbitos, mas porque vão aumentar o número de pessoas testadas e o número de pessoas com casos confirmados”, falou Gabbardo. “A taxa de letalidade tem duas variáveis, a primeira variável é o número absoluto de óbitos. A segunda variável é número de casos confirmados e o número de casos confirmados está diretamente relacionado, diretamente proporcional ao número de testes que a gente faz. Então com certeza nós vamos a partir da próxima semana começar a aumentar a testagem e a tendência é que a taxa de letalidade vai reduzir”, completou o secretário João Gabbardo.

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