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Covid-19: Terceiro caso da variante Ômicron é identificado no Brasil

Trata-se do passageiro da Etiópia


Foto: Débora Barreto/Fiocruz

O terceiro caso da variante ômicron foi identificado no Brasil, nesta quarta-feira (1°). A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de São Paulo. Trata-se do passageiro da Etiópia que desembarcou em Guarulhos no último sábado (27),  e testou positivo para Covid-19 ainda no aeroporto. A amostra foi sequenciada geneticamente pelo Instituto Adolfo Lutz do Governo de SP.

O homem de 29 anos não apresentava sintomas e foi vacinado com as duas doses do imunizante da Pfizer. Em isolamento domiciliar desde a confirmação da doença, segue em acompanhamento pela vigilância do município de Guarulhos, local que reside.

Os dois primeiros casos da variante Ômicron foram confirmados pelo Lutz na tarde de terça-feira (30), após sequenciamento genético realizado pelo laboratório do Hospital Israelita Albert Einstein. Os casos são de um homem de 41 anos e uma mulher de 37, provenientes da África do Sul. 

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Eles desembarcaram no Brasil no dia 23 e fizeram exame antes de embarcar novamente no dia 25. Ambos tiveram resultado positivo em exames de PCR coletados no laboratório Einstein instalado no Aeroporto Internacional de Guarulhos antes de viagem à África do Sul. Nesta quarta-feira (1), a vigilância municipal da Capital atualizou as informações dos pacientes para a pasta estadual e informou que ambos foram vacinados com o imunizante da Janssen na África do Sul, corrigindo a informação inicial de que não haviam sido imunizados.

A Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica, mantém o monitoramento do cenário epidemiológico em todo o território estadual. A confirmação de variantes ocorre por meio de sequenciamento genético. A pasta acompanha e auxilia nas investigações, em tempo real, de todas as Variantes de Preocupação (VOC = Variant Of Concern), tais como Delta, Alpha, Beta, Gamma e, agora, a Ômicron. Todo e qualquer agravo inusitado é monitorado pela vigilância estadual, seja proveniente de aeroportos ou portos.

As medidas já conhecidas pela população seguem cruciais para combater a pandemia do coronavírus: uso de máscara, higienização das mãos (com água e sabão ou álcool em gel) e a vacinação contra a COVID-19.

“É importante salientar que o comportamento de um vírus pode ser diferente em locais distintos em virtude de fatores demográficos e climáticos, por exemplo. Aproveitamos para reforçar a importância da vacinação, principalmente aquelas 3,9 milhões de pessoas que ainda não tomaram a sua segunda dose, pois somente desta forma estarão totalmente protegidas”, destaca o Secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn.

Para os que já completaram o ciclo vacinal, têm mais de 18 anos e um intervalo de 5 meses entre as doses da Coronavac/Butantan, AstraZeneca/Fiocruz e Pfizer, podem procurar os postos de vacinação para a dose adicional. Quem tomou a dose única da Janssen pode se imunizar com a dose adicional a partir de dois meses.

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