
Estado de saúde delicado e vigilância intensiva
O ex-presidente Jair Bolsonaro continua internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, após passar por uma cirurgia de 12 horas para tratar uma suboclusão intestinal. De acordo com a equipe médica, ele segue sem previsão de alta. Apesar do quadro ser considerado estável, o tratamento exige monitoramento constante e a recuperação deve ser longa.
Cirurgia complexa e complicações anteriores
A intervenção cirúrgica foi necessária devido a uma obstrução parcial do intestino causada por aderências formadas após múltiplos procedimentos abdominais — consequência direta do atentado com faca que Bolsonaro sofreu em 2018. Esta foi a sétima cirurgia abdominal do ex-presidente desde então, sendo considerada a mais extensa até o momento.
Jejum, nutrição especial e reabilitação
Ainda sem apresentar movimentos intestinais eficazes, Bolsonaro permanece em jejum oral e recebe apenas nutrição parenteral. Ele também apresenta pressão arterial sob controle após um episódio de oscilação nos últimos dias. O plano de tratamento inclui fisioterapia motora intensiva e outras medidas de suporte à reabilitação.
Comunicação restrita e mensagens nas redes
Seguindo orientações médicas, Bolsonaro não está recebendo visitas — exceto da família e da equipe médica — para evitar estímulos desnecessários durante o pós-operatório. Mesmo assim, ele publicou vídeos nas redes sociais caminhando nos corredores do hospital, ao lado da esposa Michelle Bolsonaro, e agradeceu pelo apoio de seus seguidores.
Recuperação lenta e previsão prolongada
Segundo o boletim médico, a alta hospitalar não está prevista para os próximos dias. A expectativa é que o ex-presidente permaneça internado por pelo menos duas semanas, com recuperação total estimada entre dois a três meses. Apesar da complexidade, não houve complicações adicionais no pós-operatório.