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Alimentação Inclusiva: A alergia alimentar e o ambiente escolar

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Quando um familiar recebe o diagnóstico positivo para qualquer tipo de alergia alimentar, não importando a idade ou classe social, uma coisa é certa: este diagnóstico impactará profundamente não somente a vida da pessoa portadora da restrição, mas também de toda sua família. Quando se trata de crianças em idade escolar, o processo torna-se ainda mais intenso pois requererá adaptação e inclusão social e alimentar.

Em nosso país, podem ser encontradas diversas definições legais e programas sociais que tratam do assunto, porém mesmo com um número cada dia maior de estudos sobre isso, ainda existem diversas lacunas e desafios para pais, alunos, professores e sociedade em geral, para garantir a real inclusão da criança com restrição alimentar não somente no ambiente escolar bem como em outros setores prestadores de serviços, como restaurantes e casas de festas.

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A necessidade diária em estar sempre atento ao que lhe é ofertado, o receio em passar por situações constrangedoras em ambientes sociais e a incompreensão de pessoas muitas vezes próximas de seu convívio torna o dia a dia dos pais e das crianças, pesado, o que muitas vezes acaba desencadeando um alto nível de stress.

Algumas dessas crianças acabam carregando um peso emocional grande, que está ligado a diversos fatores, como o medo em ingerir o alergênico, o receio em não serem aceitos por outras pessoas de seu ambiente social e muitas vezes pela sua própria condição acabam por sentirem-se um fardo. Todas estas sensações e medos podem levar estas crianças a um ambiente restritivo desnecessário, gerando barreiras em seu desenvolvimento e conflitos entre os familiares e a escola. Neste contexto, torna-se extremamente necessário planos de ação para promover a inclusão social e alimentar.

O primeiro passo para praticarmos a inclusão alimentar e social destas pessoas é tratar esta condição de uma forma natural e sincera, tanto em casa como no ambiente escolar. Não precisamos e nem devemos tratá-la de forma diferente.

Manter-se informado, buscar ajuda de especialistas, médicos alergistas, grupos e associações de apoio, trocar ideias com outras pessoas que vivenciam essa mesma realidade, pode auxiliar no processo de adaptação da criança ou jovem no ambiente escolar e familiar.

É importante deixar claro a todos os colegas de classe que a alergia ou a intolerância alimentar são sim uma condição especial que requer alguns cuidados, porém que isto não implica nas condições de convívio. Com a compreensão e cooperação de todos, as crianças se sentirão mais à vontade para brincar e interagir todas juntas e a criança com restrição ou alergia se sentirá protegida e acolhida.

Cabe ressaltar a importância na divulgação para o público em geral, para que toda a sociedade tenha a real consciência que alergia alimentar não é “frescura”. Com informação adequada, carinho, empatia e amor tanto as crianças bem como os pais se sentirão mais seguros.


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