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Rodrigo Pacheco é reeleito presidente do Senado

Confira:

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Na tarde desta quarta-feira (01), após a posse oficial, os 81 senadores escolheram o novo presidente do Senado Federal. Com 49 votos, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito ao cargo máximo da casa. O mandato do presidente, que também responde pela Presidência do Congresso Nacional, é de dois anos. Além de Pacheco, concorreram ao cargo Rogério Marinho (PL-RN) e Eduardo Girão (Podemos-CE).

Confira quantos votos cada candidato recebeu:

Rodrigo Pacheco – 49 Votos
Rogério Marinho – 23 Votos
Eduardo Girão – 0 votos

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Pacheco tinha apoio da maioria dos partidos da Casa, inclusive o PT, MDB e seu partido, o PSD, duas das maiores bancadas. Do outro lado, Marinho tinha apoio do PL. Há cerca de uma semana, esperava-se uma vitória do senador do PSD por 55 votos, uma margem bem maior do que a obtida. Marinho contava com “traições” para virar o jogo. As traições, senadores que contrariam a orientação de apoio do seu partido, ocorreram, mas não foram suficientes.

Em seu pronunciamento após a recondução ao cargo, Pacheco condenou o que chamou de “polarização tóxica” vigente no Brasil. Atribuiu a ela os atos terroristas na Esplanada dos Ministérios em 8 de janeiro e afirmou que tais acontecimentos “não podem e não vão se repetir”.

Com 15 senadores, PSD será maior bancada

Conforme a Agência Senado, o PSD será a maior bancada do Senado no início da legislatura, com 15 senadores. A composição partidária foi confirmada ao final da sessão de posse dos novos parlamentares. A segunda bancada será o PL, com 12 membros, e a terceira, o MDB, com 10. A composição partidária influencia a distribuição dos cargos da Mesa do Senado e das presidências das comissões.

As bancadas do Senado estão assim:

PSD: 15
PL: 12
MDB: 10
PT: 9
União: 9
PP: 6
Podemos: 5
PSB: 4
Republicanos: 4
PDT: 3
PSDB: 3
Rede: 1


Senado

Com a renovação de um terço das vagas dos 81 de senadores, os novos congressistas tomaram posse às 15h, no plenário. Os mandatos são de oito anos e vão até fevereiro de 2031. Entre os empossados, cinco foram reeleitos: Davi Alcolumbre (União-AP), Omar Aziz (PSD-AM), Otto Alencar (PSD-BA), Romário (PL-RJ) e Wellington Fagundes (PL-MT).

Outros quatro foram nomeados como ministros do governo Lula: Camilo Santana (PT-CE), da ministro da Educação; Flávio Dino (PSB-MA), da Justiça e Segurança Pública; Renan Filho (MDB-AL), dos Transportes; e Wellington Dias (PT-PI), do Desenvolvimento Social, Assistência, Família e Combate à Fome.

Segundo a Constituição, o parlamentar que assume cargo de ministro não perde o mandato no Congresso Nacional. Logo após serem empossados como senadores, os quatro devem retornar aos ministérios e deixar as cadeiras com os suplentes de cada chapa.

Camilo Santana tem como suplentes Augusta Brito (PT) e Janaina Farias (PT). No caso de Flávio Dino, as suplentes são Ana Paula Lobato (PSB) e Lourdinha (PCdoB). A cadeira de Wellington Dias deve ficar com Jussara Lima (PSD) ou José Amauri (Solidariedade). Os suplentes de Renan Filho são Fernando Farias (MDB) e Adélia Maria (PV).

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