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Por SC em Pauta
Encontro do PSD
O PSD realizou um jantar em um restaurante de Florianópolis ontem à noite para reunir prefeitos e vices eleitos, deputados e lideranças do partido. Segundo uma fonte, o encontro celebrou o resultado das urnas, que posicionou o partido como o segundo em força populacional no estado. O jantar, promovido pelo presidente estadual Eron Giordani, teve como tema a “vitória nos clássicos da disputa eleitoral”, destacando resultados expressivos em cidades como São José, Criciúma, Balneário Camboriú e Camboriú, onde as disputas foram acirradas com o PL. Giordani ressaltou que esses resultados demonstram a força do PSD, que se consolidou como o partido com mais prefeituras no país. “Com o expressivo resultado no Brasil, Santa Catarina elegeu o PSD para a gestão de cidades estratégicas. Levamos a melhor em disputas acirradas, pois nosso time tem competência e a confiança da população”, destacou Giordani.
Recado?
O prefeito de Chapecó, João Rodrigues, reiterou durante o jantar do PSD seu desejo de disputar o Governo do Estado em 2026. Em seu discurso, mencionou o “assédio”, sugerindo que aceitar esse caminho seria mais cômodo, mas que prefere lutar. Sem citar nomes, Rodrigues alertou sobre a tentativa de aproximação do governador Jorginho Mello (PL), que busca o apoio do PSD para 2026, mas defendeu que o partido mantenha seu próprio projeto. Ele também criticou, sem mencionar diretamente, o prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD): “Eu, para fazer algo, tenho que me vender? Não. Isso leva ao fracasso. Mantenha sua personalidade e seu rumo”, afirmou Rodrigues.
Alerta
Em outro alerta, João Rodrigues incentivou os prefeitos do PSD a buscarem o que é de direito de suas cidades, mas alertou que, por vezes, podem ser injustiçados e não receber o que merecem. Mesmo amenizando ao final, dizendo que isso não ocorre em Santa Catarina, Rodrigues alertou que o PSD, por seu projeto de 2026, pode enfrentar discriminação. Ele destacou que “ninguém vota em partido” e que “ninguém no PSD é fruto de onda”.
Jantar na Agronômica
O governador Jorginho Mello (PL) recebeu deputados estaduais e alguns secretários para um jantar na Casa D’Agronômica. O encontro, inicialmente planejado para o Hotel Majestic, foi confirmado para a residência oficial. Os celulares ficaram na recepção, prática adotada pelo governador, que iniciou a conversa com anúncios de obras. Sobre a eleição da mesa diretora da Alesc, afirmou que não quer intervir para evitar ruídos.
Mais prefeitos
O governador Jorginho Mello (PL) também celebrou o resultado das eleições e anunciou que o PL alcançará pelo menos 100 prefeituras no próximo ano. Ele afirmou já ter fichas assinadas de prefeitos de outros partidos, mas que não fará o anúncio agora para evitar confusão. Ao questionar sobre a entrada do MDB no governo, ninguém manifestou objeções. Um jantar com a bancada federal está previsto. “Se a Júlia (Zanatta) deixar. Se não deixar, eu nem chamo”, brincou Jorginho, provocando risadas nos presentes.
MDB no governo
A sala da presidência da Assembleia Legislativa lotou ontem durante o almoço da bancada estadual do MDB. Além dos deputados, também participaram deputados federais, com exceção de Valdir Cobalchini, que já estava em Brasília, e suplentes de deputado. De acordo com um dos parlamentares com quem conversei, o clima foi considerado muito bom. Conforme já noticiado, está batido o martelo para a entrada do partido na base do governo de Jorginho Mello (PL); porém, duas mudanças foram definidas em relação ao que foi divulgado após a reunião da Casa D’Agronômica. Primeiro, o presidente estadual do partido, Carlos Chiodini, ainda não sabe qual secretaria irá assumir. Ele não quis falar sobre o assunto no encontro, mas apurei com fontes ligadas ao governo que o caminho será a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Economia Verde, já que Beto Martins reassumirá em janeiro a Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias.
Segunda novidade
O MDB ficará com a Secretaria de Estado da Agricultura, conforme já anunciado pelo governador Jorginho Mello (PL). Uma fonte que participou do almoço informou que o deputado Volnei Weber não quer assumir a Agricultura. “Ele não tem vontade. Na verdade, nunca pediu esse cargo, foi apresentado a ele, mas não tem interesse. Vai ficar na Alesc”, afirmou a fonte. Portanto, mesmo não tendo mais interesse, Antídio Lunelli deverá assumir caso não haja outro deputado disposto a aceitar a missão. A questão é que Jorginho mandou avisar que a Epagri e a Cidasc não estarão mais no pacote. O governador tem uma relação de confiança com o presidente da Epagri, Dirceu Leite, ex-vice-prefeito de Agrolândia, e com a presidente da Cidasc, Celles de Matos, portanto, não pretende trocá-los.
Suplentes
Também ficou definido que os suplentes terão espaço nos próximos dois anos. Na Assembleia Legislativa, quem entrar no lugar do deputado que assumir a Secretaria de Estado da Agricultura não ficará o mandato inteiro no cargo. Isso fez com que Rosi Maldaner declinasse da oportunidade, por achar que não teria tempo suficiente para construir um mandato. Assim, quem assumirá em formato de rodízio será Dirce Heiderscheidt, Adilson Girardi, Cleiton Fossá e Paulo Basílio. Já em Brasília, Luiz Fernando Vampiro dividirá o mandato com Ada de Luca. A ideia do rodízio é fortalecer os suplentes para que cheguem com mais musculatura na eleição de 2026.
Não quer a Câmara
O deputado federal Carlos Chiodini (MDB) não quer voltar para Brasília. Curiosamente, ele deseja assumir uma secretaria no governo de Jorginho Mello (PL) para fortalecer um projeto de reeleição a deputado federal. Fontes ligadas ao emedebista informaram que Chiodini quer se afastar do governo Lula (PT), de quem se aproximou, principalmente pela relação que tem com ministros, como Renan Calheiros Filho, que comanda os Transportes. Resta saber como esse movimento de Chiodini será visto em Brasília. Agora, a questão é que Carlos Chiodini terá que se contentar com um espaço muito menor do que imaginava. Apesar da importância do tema, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Economia Verde não é o espaço ideal para quem pensa em fortalecer sua base com vistas à eleição.
Progressistas se reúne
O Progressistas reuniu suas lideranças para avaliar os resultados das eleições. O partido, que elegeu 53 prefeitos, realizará um evento em 18 de dezembro em Florianópolis para fortalecer sua atuação no estado e planejar 2026. “O sucesso de 2024 é apenas o começo. Estamos confiantes de que, com uma nominata forte e comprometimento de nossos membros, o Progressistas alcançará um papel ainda mais expressivo nas próximas eleições”, afirmou o presidente Leodegar Tiscoski.
Rede trifásica
Na reunião da Bancada do Oeste, o deputado estadual Marcos Vieira (PSDB) questionou a Celesc sobre a lentidão na substituição das redes monofásica e bifásica para trifásica. Dos 82 mil quilômetros de rede em Santa Catarina, apenas 500 quilômetros foram modernizados. Em resposta, a Celesc informou que outros 500 quilômetros estão programados para serem implantados.