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PF vai investigar vazamento de dados de Bolsonaro e outras autoridades

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, informou nesta terça-feira (2) que a Polícia Federal vai investigar o vazamento de informações pessoais do presidente Jair Bolsonaro, seus familiares e outras autoridades por um grupo de hackers. Uma das contas do Twitter que supostamente pertence ao grupo foi suspensa por causa da ação.

Em publicação no Twitter, o ministro Mendonça explicou que as investigações devem apurar crimes previstos no Código Penal, na Lei de Segurança Nacional e na Lei das Organizações Criminosas.


Entenda o caso

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Na noite de segunda-feira (1), o grupo hacktivista Anonymous vazou informações pessoais do presidente, Jair Bolsonaro, e dos filhos – o senador Flávio Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro. Ainda tiveram os dados expostos o ministro da Educação, Abraham Weintraub e a ministra da Mulher e Direitos Humanos, Damares Alves; o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP) e o empresário Luciano Hang, dono da loja de departamentos Havan.

Por meio de uma conta no Twitter, os hackers vazaram endereços, telefones, e-mails e documentos, e também o patrimônio dos atingidos. Após o compartilhamento das informações, a conta do Anonymous Brasil foi banida do Twitter por ter violado as regras da rede social.

Envolvidos se manifestam

Também através do Twitter, em uma publicação realizada na tarde de terça-feira (2), o presidente posicionou-se sobre o assunto. No posicionamento, Bolsonaro diz que medidas legais são tomadas para” que tais crimes, não passem impunes”.


Além de Bolsonaro, os ataques também atingiram os filhos do presidente Flávio (senador), Eduardo (deputado federal) e Carlos (vereador). Pelo Twitter eles se manifestaram. Flávio destacou que os “Marginais do ‘pró-democracia’ seguem cometendo crimes”.



O vereador Carlos, escreveu que foi “uma clara tentativa de intimidação diante do momento que o Brasil e o mundo vivem”.



O deputado federal, Eduardo relembrou que teve o celular hackeado em 2019. “Este ano divulgam meus dados pessoais e telefone celular. Isto não é liberdade de expressão, é crime”, acrescentou.


A ministra da Mulher e dos Direitos Humanos, Damares Alves também teve dados pessoais divulgados. O Ministério divulgou uma nota sobre o assunto:

“Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos repudia a divulgação criminosa de dados, em clara violação aos direitos fundamentais à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem. A divergência de ideias jamais deveria ser justificativa para a prática de ação totalitária e antidemocrática como esta. Que os responsáveis sejam devidamente identificados e processados, nos termos da lei”, disse o ministério, comandado por Damares.

Já o empresário Luciano Hang comentou, na terça-feira (2), que após o vazamento de dados, o nome dele foi submetido para análise na plataforma da Caixa Econômica Federal, para solicitação do auxílio emergencial.

“Informações pessoais minhas foram divulgadas ontem nas redes e hoje fiquei sabendo que solicitaram o auxílio emergencial. Entrei na página do benefício e consta como ‘em avaliação’. Eu com auxílio emergencial e o Bolsonaro filiado ao PT, isso sim é uma Fake News, você não acha?“, disse o empresário.

https://twitter.com/luciano_hang/status/1267838660843634688
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