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OPINIÃO: A terceira via à deriva

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Por Robson Santos

Em Roma, o General Pompeu, no Séc. I, eternizou a frase “navegar é preciso”, e, uma embarcação à deriva, além de correr sérios riscos para manter seu rumo, pode vir à pique.

Usando esse exemplo como comparação, em muitas outras coisas não são diferentes, tudo depende de um prévio planejamento e/ou de alguém responsável pelo comando de se fazer a coisa certa.

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Outra máxima celebre da política, é que a “oposição nunca soube fazer oposição”, e de fato isso é uma realidade, o que demonstra haver, inclusive na política, uma certa falta de precisão, que é perceptível tanto na oposição, quanto na situação, inclusive.

Recentemente, a Classe Empresarial de Chapecó publicou uma nota tratando sobre a falta de articulação, decorrente de históricos mandatos autorais, em que os nossos políticos se guiam unicamente pelos seus próprios interesses, exercendo uma legislatura aquém das necessidades do Oeste de Santa Catarina.

Também usando esse mote como exemplo, chamo atenção para o maior problema da polarização da campanha presidencial, os dois candidatos que lideram as pesquisas, elegeram-se inimigos mútuos, e isso os sustentam na liderança, porém, a falta de articulação e planejamento, compromete uma terceira opção viável.

Imagino que esse cenário deve soar estranho a alguém de fora, que ao se deparar com dois extremistas liderando a corrida eleitoral, não se questione, como os maiores partidos políticos do país, não conseguem fazer frente à tamanho paradoxo? A resposta é exatamente porque as opções da terceira via, estão à deriva, estão navegando sem rumo, ou seja, sequer conseguem se guiar pelos astros.

Faz-se necessário haver uma capitania que de um norte e conduza a nau e redirecione os rumos das articulações políticas, que os egos e os interesses pessoais, sejam jogados ao mar. É preciso que as velas sejam hasteadas para aproar ao vento essa esquadra, rumando-a para o cais dos eleitores, sob pena de naufrágio.

Nos últimos dias, é perceptível que a terceira via resolveu usar um astrolábio, pois agora estão buscando seguir as cartas náuticas da eleição, unificando o nome do capitão, mesmo que seja necessário navegar em mares conhecidos.

Sobre o autor

Robson Santos – Advogado, professor de direito para graduação e pós-graduação. Pós Doutor pela UNB, Doutor pela PUC do Paraná, Mestre pela UFSC. Pós graduado pela Unochapecó e Escola do Ministério Público. Pós-graduando em comunicação política.

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