
Avanço no caso do 8 de janeiro
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu um passo decisivo no processo que investiga a tentativa de golpe de Estado atribuída ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Moraes autorizou que 15 testemunhas indicadas pela defesa sejam ouvidas, incluindo nomes de peso como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o deputado federal Eduardo Pazuello e o senador Hamilton Mourão. A medida representa um avanço crucial na fase de instrução da ação penal.
Provas liberadas à defesa de Bolsonaro
Além das testemunhas, Moraes determinou que a Polícia Federal conceda acesso integral a todo o material probatório reunido nas investigações. Isso inclui mensagens de celular, registros de entrada nos palácios, documentos, arquivos digitais e evidências apreendidas em operações anteriores. A decisão responde a uma demanda antiga da defesa, que vinha alegando prejuízo ao direito de ampla defesa.
Plano golpista e acusações graves
Bolsonaro é réu, junto com outros sete investigados, por crimes como formação de organização criminosa armada, golpe de Estado e destruição de bem público tombado. A Procuradoria-Geral da República afirma que o ex-presidente tinha conhecimento da chamada “minuta do golpe” e do plano “Punhal Verde e Amarelo”, que envolveria até mesmo assassinatos de autoridades, como Lula, Alckmin e o próprio Moraes.
Defesa mobilizada com aliados estratégico
A convocação de Tarcísio, Pazuello e Mourão reforça a intenção da defesa de associar a narrativa a nomes de confiança e prestígio, buscando atenuar a gravidade das acusações. Ainda não há data definida para os depoimentos, mas eles devem ocorrer nas próximas fases do processo.
Pressão aumenta e julgamento se aproxima
Com a liberação dos documentos e os depoimentos em vista, o processo ganha ritmo intenso e acirra o clima político. A sociedade acompanha com atenção cada desdobramento de um caso que pode redefinir os rumos da democracia brasileira.