sábado, maio 3, 2025
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Federação entre PSB, PDT e Solidariedade avança e pode ganhar reforço do Cidadania

Articulação visa fortalecer a centro-esquerda diante da cláusula de barreira e das disputas de 2026


Movimento estratégico para ampliar representação

PSB, PDT e Solidariedade estão em negociações avançadas para formar uma federação partidária com foco nas eleições gerais de 2026. A união busca consolidar uma frente de centro-esquerda que assegure maior presença no Congresso Nacional e enfrente com competitividade a exigente cláusula de barreira, que impõe metas mínimas de desempenho eleitoral para acesso ao fundo partidário e ao tempo de propaganda.

As conversas são lideradas por Carlos Siqueira, presidente do PSB; Carlos Lupi, presidente do PDT; e Eurípedes Júnior, presidente nacional do Solidariedade. As reuniões têm sido frequentes e com boa receptividade entre as direções partidárias.

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Cidadania pode se somar à aliança

Após o anúncio do fim da federação com o PSDB, o partido Cidadania, presidido por Roberto Freire, passou a dialogar com PSB, PDT e Solidariedade como possível novo destino federativo. A sigla avalia que a antiga aliança não trouxe os ganhos esperados e vê na nova composição uma oportunidade de reposicionamento político.


Desafios para a consolidação da federação

Apesar do avanço nas conversas, ainda há obstáculos a superar. Divergências regionais entre as siglas, como no Ceará, e a necessidade de um alinhamento programático mais robusto estão entre os pontos que exigem consenso. Além disso, há ceticismo por parte de algumas lideranças, como o próprio Carlos Lupi, sobre a eficácia das federações, diante das experiências anteriores.


Histórico da cláusula de barreira

Criada para reduzir a fragmentação partidária, a cláusula de barreira foi introduzida por emenda constitucional em 2017 e passou a valer progressivamente a partir de 2018. Para 2026, os partidos precisarão eleger ao menos 13 deputados federais distribuídos por um terço dos estados ou atingir 2,5% dos votos válidos na eleição para a Câmara, com presença mínima em nove unidades da federação. Partidos que não cumprirem a exigência ficam sem acesso ao fundo partidário e ao tempo de rádio e TV.


Prazo e impacto eleitoral

A expectativa é de que a federação seja oficializada até o final de 2025, a tempo de influenciar os rumos das eleições do ano seguinte. A formação poderá contribuir para a sobrevivência e o fortalecimento dos partidos envolvidos, especialmente os que enfrentam dificuldades para atingir os limites impostos pela legislação eleitoral.

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