OUÇA AO VIVO

InícioPOLÍTICAEm decisão sobre conduta de Sergio Moro, Segunda Turma do STF mantém...

Em decisão sobre conduta de Sergio Moro, Segunda Turma do STF mantém Lula preso

Informações G1 e GaúchaZH

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Atualizada às 18h38

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seguirá preso. Nesta terça-feira (25), a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu negar liberdade a Lula e adiou a análise sobre um habeas corpus em que sua defesa questiona a imparcialidade do juiz Sergio Moro.

- Continua após o anúncio -

Por 3 votos a 2, os ministros rejeitaram uma proposta do ministro Gilmar Mendes para que Lula ficasse em liberdade até a decisão final sobre o habeas corpus.

O caso começou a ser julgado em dezembro pelo colegiado, mas foi interrompido antes de ser concluído. Na ocasião, os ministros Luiz Edson Fachin e Cármen Lúcia votaram contra o pedido para conceder liberdade a Lula, e Gilmar Mendes pediu vista (mais tempo para analisar o caso).

O pedido de liberdade foi apresentado pela defesa de Lula no ano passado, quando Moro aceitou o convite de Jair Bolsonaro para comandar o Ministério da Justiça.

No habeas corpus, a defesa do ex-presidente questionou a atuação e a imparcialidade do atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, no julgamento do petista na primeira instância da Justiça Federal pelo caso do triplex do Guarujá (SP). À época, Moro era o juiz responsável pela Lava Jato no Paraná.

O atual ministro da Justiça do governo Bolsonaro condenou o petista a 9 anos e 6 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. Esse processo culminou na prisão de Lula após a condenação ter sido confirmada em segunda instância em janeiro do ano passado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

Também nesta terça-feira, por 4 votos a 1, a Segunda Turma do STF negou habeas corpus, que contestava decisão individual contra um recurso negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), em novembro. 

No julgamento, predominou a visão do relator do pedido, ministro Edson Fachin, contrário ao pedido de liberdade. Em seu voto, primeiro a ser proferido, ele afirmou que a defesa do ex-presidente não apresentou elementos que apontassem irregularidade na decisão tomada pelo relator da Lava-Jato no STJ, ministro Felix Fischer.

“A defesa não evidenciou a ausência de fundamentação na decisão impugnada ainda que a parte se afigure mais compreensivelmente injusta ou mesmo incorreta”. 

Publicidade

Notícias relacionadas

SIGA O CLICRDC

141,000SeguidoresCurtir
71,800SeguidoresSeguir
56,300SeguidoresSeguir
12,500InscritosInscreva-se