Representantes de várias bancadas defenderam a reposição das perdas inflacionárias nos salários dos agentes da segurança pública catarinense durante a sessão de terça-feira (22), na Assembleia Legislativa, em Florianópolis (SC).
“Mente quem diz que é aumento, eles perderam praticamente 40% do valor de compra dos seus salários, isso é fato. A saúde foi contemplada, a educação foi contemplada e a segurança não foi”, afirmou Sargento Lima (PSL), acrescentando que as perdas totalizam 37%.
Laércio Schuster (PSB), Felipe Estevão (PSL), Ricardo Alba (PSL), Luciane Carminatti (PT) e Ivan Naatz (PV) também apoiaram as reivindicações dos policiais militares, civis, bombeiros e técnicos do Instituto Geral de Perícias (IGP).
“(O governador) tem graves dificuldades de ouvir as pessoas, e entidades são pessoas, se queremos errar menos e acertar mais, temos de ter o princípio forte de ouvir”, ponderou Schuster, que elogiou Lima pela defesa dos interesses dos policiais.
Já os deputados Maurício Eskudlark (PL), líder do governo, e Coronel Mocellin (PSL) enfatizaram o diálogo entre governo e policiais.
“A reivindicação é justa, o governo pegou a folha com mais de 50%, mas conseguiu reduzir, a expectativa é de que entre em outubro dentro do limite para que o governo possa conversar com as categorias para ver o que é possível. O diálogo é o melhor caminho”, insistiu Eskudlark, referindo-se aos limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
“É possível um cronograma, dialogando vamos chegar”, avaliou Coronel Mocellin.